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Analise dos fatores determinantes da via de parto em pacientes com esclerose múltipla

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dc.contributor.advisor Leon, Soniza Vieira Alves
dc.contributor.author Lourenço, Gisele Alexandre
dc.date.accessioned 2018-04-15T03:26:00Z
dc.date.available 2018-04-15T03:26:00Z
dc.date.issued 2013-01-21
dc.identifier.citation LOURENÇO, Gisele Alexandre. Análise dos fatores determinantes da via de parto em pacientes com esclerose múltipla. 2013. 77 f. Dissertação (Mestrado em Neurologia) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/11528
dc.description.sponsorship n/a pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Analise dos fatores determinantes da via de parto em pacientes com esclerose múltipla pt_BR
dc.title.alternative Analysis of the determinants of the way of delivery in patients with multiple sclerosis pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR
dc.contributor.advisor-co Fragoso, Yara Dadalti
dc.contributor.referee Leon, Soniza Vieira Alves
dc.contributor.referee Fragoso, Yara Dadalti
dc.contributor.referee Giordano, Mario Gaspare
dc.contributor.referee Meira, Isabella D'Andrea
dc.degree.department CCBS pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.level Mestrado Acadêmico pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro, RJ pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em Neurologia pt_BR
dc.subject.cnpq CIÊNCIAS DA SAÚDE pt_BR
dc.subject.cnpq MEDICINA pt_BR
dc.subject.cnpq NEUROLOGIA pt_BR
dc.subject.en Multiple sclerosis pt_BR
dc.subject.en Pregnancy pt_BR
dc.subject.en Delivery (Obstetrics) pt_BR
dc.subject.en Birth pt_BR
dc.description.abstracten Introduction: The influence of pregnancy in multiple sclerosis (MS) has been extensively studied, but the delivery route in these patients has not been well characterized. Data related to the birth and risks with the neonate are important for women who are of childbearing age and who wish to give birth. This study is an analysis of the Determining factors for childbirth delivery route in patients with multiple sclerosis. Objective: Discuss aspects relating to the delivery route and the determination of Cesarean section. Methodology: There were selected patients who had been diagnosed in the criteria of McDonald et al. (2001) reviewed by Polman et al. (2011) accompanied in the Hospital Universitário Clementino Fraga Filho of the Federal University of Rio de Janeiro in demyelinating diseases outpatient clinic, of all ethnicities, regardless of age, which became pregnant during or after the diagnosis of the disease. For the control group, we select healthy women, without MS or other demyelinating diseases in the Obstetrics service at the University Hospital Gafreé and Guinle and paired by age in proportion of 2 controls for each case. Methods: cases: interviews with completion of questionnaire while patients waited for the query or left it, in demyelinating diseases clinic, and access to medical records when necessary. Controls: interviews with completion of questionnaire in Hospital Gafreé and Guinle’s maternity during the period of hospitalization after childbirth. Variables analyzed: age at onset of symptoms, State of birth, ethnicity, educational level, form of the disease, disease time when getting pregnant, EDSS in the diagnosis, the number of outbreaks per year with disease, number of outbreaks before and during pregnancy, parity, planned or unplanned pregnancy, number of abortions, complications in pregnancy, EDSS before and in pregnancy, age at childbirth, desire to vaginal birth, obstetrician’s orientation on the route of delivery, indication to cesarean section, duration of second stage of labor, induction of childbirth and complications in childbirth, type of anesthesia. In the control group: age at pregnancy, State of birth, ethnicity, education level, parity, planned or unplanned pregnancy, number of abortions, complications in pregnancy, age at childbirth, desire to vaginal birth, obstetrician’s orientation on the route of delivery, indication to cesarean section, duration of second stage of childbirth, labor induction, complications at birth, type of anesthesia. The variables studied were typed in Excel spreadsheet and submitted to statistical analysis using the statistical software SPSS (Statistical Package for the Social science), version 17.0. Results: A group of 115 women were interviewed (33 MS patients and 82 healthy women of the control group, with no MS or any neurological disease), amounting to 129 pregnancies in total (43 in the MS group and 86 in the control group). The mean EDSS of patients with relapsing-remitting MS form was 3.4 and Secondary progressive MS form was 5.8. The mean EDSS in pregnancy for the way RRMS was 0.35 and the SPMS was 0.8. Among patients with MS, 79.1% did not present miscarriage, and in the control group 81.4%. Among patients with MS, 51.2% showed no complications in childbirth and among women from the control group 55.8%. The desire to give birth via vaginal delivery was observed in 70.7% of the MS patients and 51.2% of the control group. On 90.7% of MS patients the obstetrician suggested the route of childbirth and in women of control group 67.4%. In 74.4% the obstetrician suggested the Cesarean section and in the control group 48.8%. The Cesarean section was indicated in 48.8% of the patients by illness and 23.3% per obstetrical causes. Women in the control group, 48.8% had the caesarean delivery indicated by obstetric causes. The most frequent delivery route was cesarean section, 79.1% for MS patients and 61.6% for controls. The second stage of labor was fast in 77.8% of the women with MS and 12.1% in the control group. There were similar results regarding childbirth free of complications: 83.7% (MS patients) and 88.4% (controls). Conclusion: In our series, it was observed that the second stage of delivery did not present any kind of neuromuscular weakness, fatigue or exhaustion. Moreover, despite the suggestion of obstetrician be influenced by disease, the MS did not influence the route of delivery. pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt Introdução: A influência da gravidez na esclerose múltipla (EM) tem sido amplamente estudada, porém a via de parto nestas pacientes não tem sido bem caracterizada. Dados relacionados ao nascimento e riscos com o neonato são importantes para mulheres que estejam em idade fértil e que desejam ter filhos. O presente estudo é uma análise dos fatores que determinam a via de parto em pacientes com EM. Objetivo: Discutir os aspectos referentes à via de parto e a indicação da determinação da cesariana. Metodologia: Foram selecionadas pacientes que tiveram o diagnóstico de EM pelos critérios de McDonald e colaboradores (2001), revisados por Polman e colaboradores (2011), acompanhadas no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro no ambulatório de doenças desmielinizantes, de todas as etnias, independente da idade, que engravidaram e tiveram seus RN, durante ou após o diagnóstico da doença. Para o grupo controle, selecionamos mulheres saudáveis, sem EM ou outra doença desmielinizante, do serviço de Obstetrícia do Hospital Universitário Gafreé e Guinle pareadas por idade na proporção 2 controles para cada caso. Métodos: Casos: Entrevistas com realização de questionário enquanto as pacientes aguardavam a consulta ou saíam desta no ambulatório de doenças desmielinizantes e acesso aos prontuários médicos quando necessário. Controles: Entrevistas com realização de questionário na maternidade do Hospital Gafreé e Guinle durante o período de internação após o parto. Variáveis analisadas: idade de início dos sintomas, naturalidade, etnia, escolaridade, forma da doença, tempo de doença ao engravidar, EDSS no diagnóstico, número de surtos por ano de doença, número de surtos antes e durante cada gestação, paridade, gestação planejada ou não, número de abortos, intercorrências na gestação, EDSS antes e durante a gestação, idade no parto, desejo ao parto vaginal, orientação do obstetra quanto à via de parto, indicação à cesariana, duração do segundo estágio do parto, indução do parto e as complicações no parto, tipo de anestesia. Nos controles: idade na gestação, naturalidade, etnia, escolaridade, paridade, gestação planejada ou não, número de abortos, intercorrências na gestação, idade no parto, desejo ao parto vaginal, orientação do obstetra quanto à via de parto, indicação à cesariana, duração do segundo estágio do parto, indução do parto, complicações no parto, tipo de anestesia. As variáveis estudadas foram digitadas em planilha Excel e submetidas à análise estatística utilizando o software estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão 14,0. Resultados: Foram entrevistadas 115 pacientes, sendo 33 com esclerose múltipla e 82 mulheres do grupo controle, saudáveis, sem EM ou qualquer doença neurológica, gerando um total de 129 gestações, onde 43 eram oriundas do grupo com EM e 86 do grupo controle. O EDSS médio na gestação para a forma RR foi 0,35 e para a forma SP foi 0,8. Das pacientes com EM, 79,1% não apresentaram aborto e no grupo controle 81,4%. Em 51,2% das pacientes com EM não apresentaram intercorrências no parto e nas mulheres do grupo controle, 55,8%. Em 70,7% das pacientes com EM havia o desejo ao parto pela via vaginal e nas mulheres do grupo controle, 51,2%. Em 90,7% das pacientes EM o obstetra sugeriu a via de parto e nas mulheres do grupo controle 67,4%. Em 74,4% obstetra sugeriu a cesariana e nos controles 48,8%. A cesariana foi indicada em 48,8% das pacientes com EM pela doença e 23,3% por causas obstétricas. Mulheres do grupo controle, 48,80% tiveram a via de parto cesariana indicada por causas obstétricas. A via de parto mais incidente nas pacientes EM foi a cesariana, 79,1%, e no grupo controle 61,6%. Em relação ao segundo estágio do parto, 77,8% das pacientes EM foi rápido e no grupo controle 12,1%. Quanto às intercorrências ocorridas no parto, 83,7% das pacientes com EM não as apresentaram e no grupo controle, 88,4%. Conclusão: Em nossa casuística foi observado que o segundo estágio do parto não apresentou nenhum tipo de fraqueza neuromuscular, fadiga ou exaustão. Além disso, apesar da sugestão do obstetra ser influenciada pela doença, a EM não influenciou a via de parto. pt_BR
dc.subject.pt Esclerose múltipla pt_BR
dc.subject.pt Gravidez pt_BR
dc.subject.pt Parto (Obstetrícia) pt_BR
dc.subject.pt Nascimento pt_BR


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