dc.contributor.advisor |
Farias, Francisco Ramos de |
|
dc.contributor.author |
Braz, José Mauro de Oliveira |
|
dc.date.accessioned |
2018-06-12T23:57:26Z |
|
dc.date.available |
2018-06-12T23:57:26Z |
|
dc.date.issued |
2016-02-29 |
|
dc.identifier.citation |
BRAZ, José Mauro de Oliveira. Memórias e construções subjetivas nos espaços escolares prisionais do Estado do Rio de Janeiro: apropriação e transformação docente. 2016. 139 p. Dissertação: (Mestrado em Memória Social)-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/11765 |
|
dc.description |
Dissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCH MMS 2016/09. |
pt_BR |
dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Memórias e construções subjetivas nos espaços escolares prisionais do Estado do Rio de Janeiro: apropriação e transformação docente |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Farias, Francisco Ramos de |
|
dc.contributor.referee |
Pinto, Diana de Souza |
|
dc.contributor.referee |
Machado, Leila Dupret |
|
dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
INTERDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
SOCIAIS E HUMANIDADES |
pt_BR |
dc.subject.en |
Prison education |
pt_BR |
dc.subject.en |
Subjectivity |
pt_BR |
dc.subject.en |
Freedom |
pt_BR |
dc.subject.en |
Motivation at work |
pt_BR |
dc.subject.en |
Memory |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This research has as purpose, examine what are teachers’ motives who work in
schools situated in prisons, in order to overcome the difficulties socially disseminated
about prison spaces and ascertain that the school institution in prison is a good place to
work. In this regard, it was investigated the process of building the craft memory of the
teachers who work in schools situated in prison spaces with focus on their reports, either
is directed to the satisfaction regarding the teaching exercise, or with respect to the
teacher / student relationship. It is based on the principle that the school located in a
prison unit is a different space. First, to be located inside (or attached) of a prison unit,
which makes its dynamics are directly affected by the dynamics concerning the daily
life of the prison institution. Second, into target public function of this school, as it is
about a student who committed a crime and is under conditions of deprivation of liberty.
Through interviews content analysis conducted with teachers who work in these school
spaces, is deduced that these professionals have different motivations to act in these
school spaces. These motivations assist in the process of subjective construction that
contributes to break the social discourse, which states that the prison is the place where
criminals should suffer, that there are just unrecoverable people, and that would be
better if they were dead. Too often, in the teachers' reports, signaling that students of
schools in prisons are obedient and appreciate the teacher's work. Still, teachers believe
they can contribute significantly to the prisoners build other life projects and make
another options besides crime. However, is worth emphasizing that, hardly, a prisoner
who assimilated the prison culture would be disobedient, even because it is subject to
the disciplinary rules of the prison institution. Also records that, the assurance that the
student will be docile and will fulfill all the tasks can represent a real lure that hides the
teacher's satisfaction with their helplessness and devaluation in relation to the schools
located beside the walls. The main result of the investigation, it is concluded that the
motivation for the continuation of professional activities in the prison school spaces
comes from the tripod freedom-know-power, in which each professional is based on one
or more of these strands to somehow justify its operations in these areas. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
A presente investigação tem como objetivo, perscrutar quais são as motivações
de docentes que trabalham em escolas localizadas em prisões, no sentido de suplantar as dificuldades disseminadas socialmente acerca de espaços prisionais e constatem que a instituição escolar na prisão é um bom local para se trabalhar. A esse respeito,
investigou-se o processo de construção da memória do ofício dos professores que atuam
em escolas situadas em espaços prisionais com foco nos seus relatos, seja direcionado à
satisfação referente ao exercício docente, seja no tocante à relação professor/aluno.
Parte-se do princípio que a escola localizada em uma unidade prisional é um espaço
diferenciado. Primeiro, por estar localizado no interior (ou em anexo) de uma unidade
prisional, o que faz com que suas dinâmicas sejam afetadas diretamente pelo cotidiano
relativo às dinâmicas da instituição prisional. Segundo, em função do público alvo desta
escola, por tratar-se de um aluno que cometeu um crime e se encontra em regime de
privação de liberdade. Por intermédio da análise de conteúdo de entrevistas realizadas
com professores que atuam nestes espaços escolares, depreendeu-se que estes
profissionais apresentam diversas motivações para atuar nesses espaços escolares. Essas motivações auxiliam no processo de construção subjetiva que colabora para romper com o discurso social, que afirma que a prisão é o local onde os criminosos devem sofrer, que ali só se encontram pessoas irrecuperáveis, e, que melhor seriam se estivessem mortos. É muito frequente, nos relatos dos professores, a sinalização de que os alunos das escolas em prisões são obedientes e valorizam o trabalho do professor. Ainda, os professores acreditam que podem contribuir, significativamente, para os presos
construírem outros projetos de vida e fazerem outras opções além do crime. Todavia,
vale ressaltar que, dificilmente, um preso que assimilou a cultura prisional seria
desobediente, mesmo porque está sujeito às regras disciplinares da instituição prisional.
Registra-se também que, a certeza de que o aluno será dócil e cumprirá todas as tarefas
pode se constituir num verdadeiro engodo que encobre a satisfação do docente ante a
sua impotência e desvalorização com relação às escolas situadas extramuros prisionais.
Como resultado principal da investigação, conclui-se que a motivação para a
continuidade das atividades profissionais nos espaços escolares prisionais advém do
tripé liberdade-saber-poder, no qual cada profissional se sustenta sob uma ou mais
destas vertentes para, de certa forma, justificar sua atuação nestes espaços. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Educação prisional |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Subjetividade |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Liberdade |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Motivação no trabalho |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memória |
pt_BR |