dc.contributor.advisor |
Palombini, Carlos |
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dc.contributor.author |
Vergara, Jorge Israel Ortiz |
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dc.date.accessioned |
2018-07-12T20:42:46Z |
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dc.date.available |
2019-01-01 |
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dc.date.available |
2018-07-12T20:42:46Z |
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dc.date.issued |
2018-02 |
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dc.identifier.citation |
VERGARA, Jorge Israel. Toda canção de liberdade vem do cárcere: homofobia, misoginia e racismo na recepção da obra de Mário de Andrade. 2018. 225 fl. Tese (Doutorado em Música) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2003-), Rio de Janeiro, 2017 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/11947 |
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dc.description |
n/a |
pt_BR |
dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Toda canção de liberdade vem do cárcere: homofobia, misoginia e racismo na recepção da obra de Mário de Andrade |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Every Freedom Song Comes from the Gaol: Homophobia, Misogyny and Racism in the Reception of Mário de Andrade’s Work |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Gubernikoff, Carole |
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dc.contributor.referee |
Ulhôa, Martha Tupinambá de |
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dc.contributor.referee |
Lopes, Adriana Carvalho |
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dc.contributor.referee |
Facina, Adriana |
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dc.degree.department |
CLA |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Música |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
80303005 MÚSICA |
pt_BR |
dc.subject.en |
Mário de Andrade |
pt_BR |
dc.subject.en |
Prejudice |
pt_BR |
dc.subject.en |
Homophobia |
pt_BR |
dc.subject.en |
Racism |
pt_BR |
dc.subject.en |
Musicology |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
“Every Freedom Song Comes from the Gaol: Homophobia, Misogyny and Racism in the
Reception of Mário de Andrade’s Work” resorts to queer theory, feminism, musicology, the
history of medicine, Brazilian history and literary criticism in order to confront texts from
magazines, newspapers, books, music and correspondence written by Mário de Andrade with
those of his contemporaries.
The first chapter explains how the newspaper Folha da Noite (1923), the magazine Revista de
antropofagia (1929) and the newspaper Dom Casmurro (1939) moved racist, misogynist and
homophobic campaigns against Mário de Andrade – the first of which hitherto
unacknowledged by the literature.
The second chapter stresses Mário de Andrade’s empathy with figures of homoeroticism and
subalternity as presented in the 1922 poetry book Paulicea desvairada (Deranged São Paulo
city) to argue that stylization testifies to how society has condemned some people and their
practices to ignominy and silence.
The third chapter interprets Mário de Andrade’s discourses on music insofar as they contest
authoritarianisms and prejudices disseminated in the contemporary image-repertoire. While
the popular “pretty boys” figures implies homosexuality, effeminacy, transvestism and male
prostitution, such poems as“A caçada” (The hunt) and “Nocturno” (Nocturne), from Paulicea
desvairada, and “Cabo Machado” (Corporal Machado), from the 1926 book Losango cáqui
(Khaki lozenge), confront the reader with the mulatto in compositions that blend subalternity,
music and nationality, in which the ideas of race, modernization, masculinity and nationalism
betray an anti-authoritarian frame of mind.
Mário de Andrade’s “art world” (Becker, 1982) depends on interaction with the mental and
social universe of the time. Production and interaction do not take place without discourse,
and such discourses not always tackle music, misogyny, anti-Semitism, homophobia and
whitening in a direct way. The value of art works is lessened when they are analysed
according to technical competence and elaboration only. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Toda canção de liberdade vem do cárcere: homofobia, misoginia e racismo na recepção da
obra de Mário de Andrade recorre à teoria queer, ao feminismo, à musicologia, à história da
medicina, à história do Brasil e à crítica literária para confrontar textos provenientes de
revistas, jornais, literatura médica, livros, músicas e correspondência assinados por Mário de
Andrade com os de seus contemporâneos.
O primeiro capítulo explica como o jornal Folha da Noite (1923), a Revista de antropofagia
(1929) e o jornal Dom Casmurro (1939) moveram campanhas racistas, misóginas e
homofóbicas para reprochar Mário de Andrade – a primeira delas até aqui desconhecida da
literatura.
O segundo capítulo ressalta traços da empatia de Mário de Andrade com figuras de
homoerotismo e subalternidade em Paulicea desvairada (1922) para argumentar que a
estilização é testemunho de como a sociedade condenou pessoas e suas práticas à ignomínia e
ao silêncio.
O terceiro capítulo interpreta discursos de Mário de Andrade sobre música no que contestam
autoritarismos e preconceitos disseminados no imaginário da época. Se a figura
contemporânea dos “moços bonitos” implica homossexualidade, efeminação, travestismo e
prostituição masculina, os poemas “A caçada” e “Nocturno” de Paulicea desvairada e “Cabo
Machado” de Losango cáqui (1926) confrontam o leitor com o mulato em composições que
fundem subalternidade, música e nacionalidade, nas quais as ideias de raça, modernização,
masculinidade e nacionalismo apresentam caráter anti-autoritário.
O “mundo da arte” (Becker, 1982) de Mário de Andrade depende da interação com o universo
mental e social da época. Essa produção e interação não acontecem sem discurso, e esses
discursos nem sempre abordam música, misoginia, antissemitismo, homofobia e
branqueamento de forma direta. O valor das obras de arte diminui quando as analisamos em
função da competência e elaboração técnica apenas. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Mário de Andrade |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Preconceito |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Homofobia |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Racismo |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Musicologia |
pt_BR |