dc.contributor.advisor |
Barrenechea, Miguel Angel de |
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dc.contributor.author |
Melo, Danilo Augusto Santos |
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dc.date.accessioned |
2018-07-18T15:55:22Z |
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dc.date.available |
2018-07-18T15:55:22Z |
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dc.date.issued |
2010-02-23 |
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dc.identifier.citation |
MELO, Danilo Augusto Santos. Memória social e criação: uma abordagem para além do modelo da representação. 2010. 236 f. Tese (Doutorado em Memória Social)-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/12003 |
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dc.description |
Tese também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCH DMS 2010/01. |
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dc.description.sponsorship |
CAPES |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Memória social e criação: uma abordagem para além do modelo da representação |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Barrenechea, Miguel Angel de |
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dc.contributor.referee |
Gondar, Jô |
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dc.contributor.referee |
Cavalcanti, Anna Hartmann |
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dc.contributor.referee |
Maciel Júnior, Auterives |
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dc.contributor.referee |
Kohan, Walter |
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dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
INTERDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
SOCIAIS E HUMANIDADES |
pt_BR |
dc.subject.en |
Social Memory |
pt_BR |
dc.subject.en |
Creation |
pt_BR |
dc.subject.en |
Maurice Halbwachs |
pt_BR |
dc.subject.en |
Henri Bergson |
pt_BR |
dc.subject.en |
Gabriel Tarde |
pt_BR |
dc.subject.en |
Friedrich Nietzsche |
pt_BR |
dc.subject.en |
Gilles Deleuze & Félix Guattari |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This thesis aims to bring to the field of studies in social memory the problem of creation, since this issue is not addressed by the main author and founder of this discipline, the sociologist Maurice Halbwachs. Thus, we show that the point of view that support his theory, based on the model of representation does not allow the comprehension of the creative processes that are immanent to social memory. This is because the prospect of Halbwachs, derived from the sociology of Emile Durkheim, comprises the memory from the still frames and does not consider the processes by which they are formed. On presentation of this perspective, our thesis intends to initially highlight the limits of the approach of Halbwachs and Durkheim to think about the creative processes that articulate with the memory. Then we then to develop a conception of social memory that enables us to understand the processes by which it is made. From there we headed to a conceptual strategy that goes beyond the simple understanding of the creative processes of memory in order to think as the very social memory constitutes a vector of creation and social transformation. Our research, in short, based on the philosophy of difference, following a route that goes from the creation of social memory to a social memory as a vehicle for social development and transformation. The authors that we choose to have the common characteristic of thinking about creative processes in a perspective centered on the notion of difference, and so share a view that is beyond the model of representation. Initially, with Henri Bergson, we understand the memory and time in its ontological dimension in order to grasp the reality data from the movements that are its becoming. With Friedrich Nietzsche, we are facing the transcendent model of the thought of Durkheim and Halbwachs, with its conception of reality as immanent field of forces always changing and creating. With the micro-sociology of Gabriel Tarde social memory is thought, in contrast to the elaborations of Durkheim, as a result of the movement of imitation and invention, through a immanent social logic that goes beyond the logic and dichotomy that separates between individuals and society. Finally, with Gilles Deleuze and Félix Guattari, we present a perspective that embraces the approaches of Bergson, Nietzsche and Tarde, allowing us to think not only how the social memory is constituted through the collective assemblages, but as it enables the opening-up creativity that can produce changes in lifestyles and in specific social fields. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Esta tese tem por objetivo trazer para o campo de estudos em memória social o problema da criação, uma vez que esta problemática não é abordada pelo autor central e fundador desta disciplina, o sociólogo Maurice Halbwachs. Assim, mostramos que o ponto de vista em que se apóia sua teoria, fundado sobre o modelo da representação, não permite a compreensão dos processos de criação que são imanentes à memória social. Isso porque a perspectiva de Halbwachs, derivada da sociologia de Émile Durkheim, compreende a memória a partir de quadros estáticos e não considera os processos pelos quais estes se constituem. Com base na apresentação desta perspectiva, nossa tese pretende, inicialmente, pôr em relevo os limites da abordagem de Halbwachs e Durkheim para pensar os processos de criação que se articulam com a memória. Em seguida, passamos então ao desenvolvimento de uma concepção da memória social que nos possibilita compreender os processos por meio dos quais ela se constitui. A partir daí, nos dirigimos a uma elaboração conceitual que ultrapassa a simples compreensão dos processos de criação da memória, visando pensar como a própria memória social constitui-se como vetor de criação e transformação sociais. Nossa pesquisa, enfim, pautada na filosofia da diferença, segue um percurso que vai da criação da memória social à memória social como veículo de criação e transformação. Os autores que escolhemos têm em comum a característica de pensar os processos de criação sob uma ótica centrada na noção de diferença, e assim compartilham um ponto de vista que está para além do modelo da representação. Inicialmente, com Henri Bergson, compreendemos a memória e o tempo em sua dimensão ontológica a fim de apreendermos os dados da realidade a partir dos movimentos que constituem seu devir. Com Friedrich Nietzsche, questionamos o modelo transcendente do Pensamento de Durkheim e Halbwachs, apresentando sua concepção de realidade como campo de forças imanente sempre em variação e criação. Com a microssociologia de Gabriel Tarde a memória social é pensada, em contraposição às elaborações de Durkheim, como decorrente dos movimentos de imitação e invenção, através de uma lógica social imanente que ultrapassa a lógica dicotômica que separa e opõe indivíduos e sociedade. Por fim, com Gilles Deleuze e Félix Guattari, apresentamos uma perspectiva que abarca as abordagens de Bergson, Nietzsche e Tarde, nos permitindo pensar não apenas como a memória social se constitui por meio dos agenciamentos coletivos, mas como ela possibilita processos de abertura criadora capazes de produzir mutações nos modos de vida concretos e nos campos sociais |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memória social |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Criação |
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dc.subject.pt |
Maurice Halbwachs |
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dc.subject.pt |
Henri Bergson |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Gabriel Tarde |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Friedrich Nietzsche |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Gilles Deleuze & Félix Guattari |
pt_BR |