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Vivendo além do cativeiro : os libertos da Sé do Rio de Janeiro (1701-1797)

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dc.contributor.advisor Oliveira, Anderson José Machado de
dc.contributor.author Souza, Ingrid Ferreira de
dc.date.accessioned 2018-07-20T21:03:35Z
dc.date.available 2018-07-20T21:03:35Z
dc.date.issued 2014-04-28
dc.identifier.citation SOUZA, Ingrid Ferreira de. Vivendo além do cativeiro: os libertos da Sé do Rio de Janeiro (1701-1797). 2014. 149 f. Dissertação (Mestrado em História)-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/12061
dc.description Dissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada CCH MHis 2014/09 pt_BR
dc.description.sponsorship n/a pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Vivendo além do cativeiro : os libertos da Sé do Rio de Janeiro (1701-1797) pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR
dc.contributor.referee Oliveira, Anderson José Machado de
dc.contributor.referee Faria, Sheila de Castro
dc.contributor.referee Ferreira, Roberto Guedes
dc.degree.department CCHS pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.level Mestrado Acadêmico pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro, RJ pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em História pt_BR
dc.subject.cnpq CIÊNCIAS HUMANAS pt_BR
dc.subject.cnpq HISTÓRIA pt_BR
dc.subject.en Slavery pt_BR
dc.subject.en Freedom pt_BR
dc.subject.en Hierarchy pt_BR
dc.description.abstracten This research aims to discuss the consolidation process of freed men and women in the eighteen th-century Car ioca society. This process is here understood as something intrinsic to other changes that the city of Rio de Janeiro went through during this period, such as its urbanization and the deepening of Atlantic connections due to slave trades with Africa. The spatial focus of this study is the comm unity of Sé, the oldest and largest in the city, site of intense circulation and permanence of black population, in constant growth during the eighteenth-century. This community housed the brotherhoods - the main institutions of sociability and collective protection created by slaves, freed slaves and their descendants –, which is the greatest indication of the importance of this community. Therefore, the community of Sé is here seen as a privileged spot to observe the daily life of individuals concerned. The growth of this population, its organization and diversity has created a complex process of social categorization reflected in a number of words related to skin color that defined and ranked social positions, establishing distance and proximity to captivity or freedom. Hence, Africans and their descendants, slaves of freed persons are identified or identify themselves as “pretos”, “crioulos”, “pardos”, “mulato s”, in an extremely fluid, permeab le and fickle game with words and power. The way the segment of freed slaves is seen here presupposes the necessity of approaching it from its characteristic ethnic and social heterogeneity, reflected in the variety of choices and strategies used during the search for better living conditions. Therefore, this analysis is not confined to an internal study of the freed slaves group, but it prioritizes its interactions with the free and noble segments and the way its organization influenced the shaping of the social hierarchy as a whole. To this end, this research counts with an extensive set of documents, consisting of historical sources underused by the Brazilian historiography of slavery to this point: parish registers of death, wills and banns of marriage. pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt O presente trabalho tem o objetivo de discutir o processo de consolidação do segmento de homens e mulheres forros na sociedade carioca setecentista, entendendo-o como intrínseco a outras transformações sofridas pela cidade no período, tais como a urbanização e o aprofundamento das conexões atlânticas devido ao tráfico de escravos com o continente africano. O recorte espacial adotado compreende a freguesia da Sé, a maior e mais antiga da cidade, local de intensa circulação e permanência da população negra que se avolumava no decorrer do século XVIII. Ela abrigava as principais instituições de sociabilidade e amparo coletivo criadas pelos escravos, libertos e seus descendentes – as irmandades –, sendo este o maior indício da importância desta freguesia, concebida aqui como espaço privilegiado para observação do cotidiano dos indivíduos em questão. O crescimento desta população, sua organização e diversidade geraram um processo complexo de categorização social, manifesto em um vocabulário de cor que buscava delimitar e hierarquizar lugares sociais, estabelecendo distâncias ou aproximações em relação ao cativeiro ou à liberdade. Assim, veem-se africanos e seus descendentes, cativos ou forros, serem identificados ou se autoidentificarem como “pretos”, “crioulos”, “pardos”, “mulatos”, num jogo de palavras – e de poder – extremamente fluido, poroso e inconstante. O olhar lançado sobre o segmento de forros pressupõe, sobretudo, a necessidade de abordá-lo a partir da heterogeneidade étnica e social que lhes era característica, refletida na variedade de estratégias e escolhas na busca por melhores condições de vida. Desta forma, a análise empreendida não se restringe a um estudo interno do grupo dos forros, mas prioriza a sua constante interação com os segmentos livres e senhoriais e o modo como sua organização influenciou na conformação da hierarquia social como um todo. Para tal, é utilizado um corpo documental extenso, formado por fontes históricas até o momento subutilizadas pela historiografia brasileira da escravidão: registros paroquiais de óbito, testamentos e banhos matrimoniais. pt_BR
dc.subject.pt Escravidão pt_BR
dc.subject.pt Liberdade pt_BR
dc.subject.pt Hierarquia pt_BR


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