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Adrenoleucodistrofia ligada ao X forma cerebral infantil: estudo de caso

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dc.contributor.advisor Alvarenga, Regina Maria Papais
dc.contributor.author Reche, Patricia Brandão
dc.date.accessioned 2019-05-31T19:31:00Z
dc.date.available 2019-05-31T19:31:00Z
dc.date.issued 2014-10-29
dc.identifier.citation RECHE, Patricia Brandão. Adrenoleucodistrofia ligada ao X forma cerebral infantil: estudo de caso. 2014. 61 f. Dissertação (Mestrado em Neurologia) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/12806
dc.description.sponsorship n/a pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Adrenoleucodistrofia ligada ao X forma cerebral infantil: estudo de caso pt_BR
dc.title.alternative X-linked adrenoleukodystrophy childhood cerebral form: case report pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR
dc.contributor.advisor-co Paiva, Carmen Lucia Antão
dc.contributor.referee Alvarenga, Regina Maria Papais
dc.contributor.referee Paiva, Carmen Lúcia Antão
dc.contributor.referee Alvarenga, Hélcio
dc.contributor.referee Carakushansky, Gerson
dc.degree.department CCBS pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.level Mestrado Acadêmico pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro, RJ pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em Neurologia pt_BR
dc.subject.cnpq CIÊNCIAS DA SAÚDE pt_BR
dc.subject.cnpq MEDICINA pt_BR
dc.subject.cnpq NEUROLOGIA pt_BR
dc.subject.en Adrenoleukodystrophy pt_BR
dc.subject.en Differential diagnosis pt_BR
dc.subject.en Phenotype - brain - children pt_BR
dc.subject.en Demyelinating diseases pt_BR
dc.description.abstracten Introduction: X-linked adrenoleukodystrophy (X-ALD) is a demyelinating, peroxisomal, genetic disease, with X-linked inheritance, caused by a mutation in the gene ABCD1, which results in impaired degradation of fatty acids of very long chain (VLCFA) and its accumulation in the CNS, testis and adrenal cortex. The disease may present itself in different phenotypes, being the childhood cerebral phenotype more serious and extremely rare in female children. Objective: This study aims to describe a rare case of X- ALD childhood cerebral form in a girl, from the standpoint of clinical, biochemical, genetic and neuroimaging studies, and to investigate the clinical, laboratory and genetic aspects of the direct relatives of the index patient. Methods: We performed analysis of medical records and additional tests from the index patient from the onset of her symptoms until her death. We conducted further detailed clinical examination, measurement of VLCFA and X-chromosome inactivation test in the immediate family of the index patient. Results: white girl with no known family history of X-ALD, began at age six with irritability, aggressiveness and poor school performance, evolving after one month with severe reduction in visual acuity. MRI features held in the ninth month of evolution showed hyperintense lesions in T2, unrestricted diffusion, with peripheral contrast enhancement in cerebral white matter, especially adjacent to the occipital horns and ventricular atria. After a year and four months, the patient had already presented spastic quadriplegia, cognitive impairment and bilateral blindness. Examination of VLCFA was compatible with state of heterozygosity for X-ALD. Considering the clinical examination, disease progression, VLCFA examination and neuroimaging tests, and after considering differential diagnoses such as ADEM, Schilder’s disease, metachromatic leukodystrophy, Krabbe disease and diseases with increased VLCFA, the diagnosis of X- ALD childhood cerebral form was made. The evaluation of the mother of the index patient revealed normal clinical exam and exam VLCFA compatible with heterozygosity. X chromosome inactivation tests showed random pattern of X inactivation. The evaluation of the half-sister of the index patient showed normal clinical and VLCFA test. X chromosome inactivation test showed inactivation favoring the paternal X chromosome. Conclusion: The diagnosis of X- ALD childhood cerebral form in female children is extremely rare and poorly studied. The patient in this study presented clinical symptoms, disease progression, VLCFA test and neuroimaging compatible with X-ALD, this being the first case, in our view, of a girl with X-ALD childhood cerebral form with no family history of the disease. pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt Introdução: Adrenoleucodistrofia ligada ao X (X-ALD) é uma doença desmielinizante, peroxissômica, genética, com herança ligada ao X, causada por mutação no gene ABCD1, que resulta em degradação deficiente de ácidos graxos de cadeia muito longa (AGCML) e acúmulo dos mesmos em SNC, córtex adrenal e testículos. A doença pode se apresentar em diferentes fenótipos, sendo o fenótipo cerebral infantil o mais grave deles e de ocorrência extremamente rara em crianças do sexo feminino. Objetivo: Este estudo visa descrever caso raro de X-ALD forma cerebral infantil em menina, do ponto de vista clínico, laboratorial, genético e de estudos neuroimagem, bem como investigar do ponto de vista clínico, laboratorial e genético os familiares diretos da paciente índex. Metodologia: Foi realizada análise de prontuário com levantamento de exames complementares da paciente índex desde o início dos sintomas até seu óbito. Foi realizado ainda exame clínico detalhado, dosagem de AGCML e exame de inativação do cromossomo X nos familiares diretos da paciente índex. Resultados: Menina branca, sem história familiar conhecida de X-ALD, iniciou aos seis anos quadro de irritabilidade, agressividade e baixo rendimento escolar, evoluindo após um mês com severa redução da acuidade visual. Realizada RNM de crânio no nono mês de evolução que evidenciou lesões hiperintensas em T2, sem restrição a difusão, com captação periférica pelo contraste na substância branca cerebral, em especial adjacente aos átrios ventriculares e cornos occipitais. Com um ano e quatro meses de evolução a paciente já se apresentava com tetraparesia espástica, déficit cognitivo e amaurose bilateral. Exame de AGCML compatível com estado de heterozigose para X-ALD. Considerando quadro clínico, evolução da doença, exame de AGCML e exames de neuroimagem, e após considerar diagnóstico diferenciais tais como ADEM, doença de Schilder, leucodistrofia metacromática, doença de krabbe e doenças que cursam com aumento de AGCML, o diagnóstico de X-ALD forma cerebral infantil foi firmado. A avaliação dos familiares diretos evidenciou para mãe da paciente índex exame clínico normal, exame de AGCML compatível com heterozigose e exame de inativação do cromossomo X com padrão aleatório. A avaliação da meia-irmã da paciente índex evidenciou exame clínico e de ácidos graxos de cadeia muito longa normais, e exame de inativação do cromossomo X com inativação favorecendo o cromossomo X paterno. Conclusão: O diagnóstico de X-ALD forma cerebral infantil em crianças do sexo feminino é extremamente raro e esta forma da doença pouco estudada. A paciente deste estudo apresenta quadro clínico, evolução, exames de AGCML e exames de neuroimagem compatíveis com X-ALD, sendo este caso o primeiro caso, em nosso entendimento, de menina com X-ALD forma cerebral infantil sem história familiar da doença. pt_BR
dc.subject.pt Adrenoleucodistrofia pt_BR
dc.subject.pt Diagnóstico diferencial pt_BR
dc.subject.pt Fenótipo – cérebro - crianças pt_BR
dc.subject.pt Doenças desmielizantes pt_BR


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