Alterações Ultraestruturais das Folhas de Barbacenia purpurea Hook. (Velloziaceae) Durante a Tolerância à Dessecação

Andrade, Izabella Fontenelle

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Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
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dc.contributor.advisor	Santiago, Laura Jane Moreira
dc.contributor.author	Andrade, Izabella Fontenelle
dc.date.accessioned	2019-06-07T20:43:10Z
dc.date.available	2018-05-24
dc.date.available	2019-06-07T20:43:10Z
dc.date.issued	2018-02-28
dc.identifier.citation	ANDRADE, Izabella Fontenelle. Alterações Ultraestruturais das Folhas de Barbacenia purpurea Hook. (Velloziaceae) Durante a Tolerância à Dessecação. 2018. 122 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2003-), Rio de Janeiro, 2018.	pt_BR
dc.identifier.uri	http://hdl.handle.net/unirio/12811
dc.description.sponsorship	Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES	pt_BR
dc.language.iso	Portuguese	pt_BR
dc.rights	openAccess	pt_BR
dc.title	Alterações Ultraestruturais das Folhas de Barbacenia purpurea Hook. (Velloziaceae) Durante a Tolerância à Dessecação	pt_BR
dc.type	masterThesis	pt_BR
dc.contributor.advisor-co	Louro, Ricardo Pereira
dc.contributor.referee	Santiago, Laura Jane Moreira
dc.contributor.referee	Patreze, Camila Maistro
dc.contributor.referee	Tavares, Eliana Schwartz
dc.degree.department	CCBS	pt_BR
dc.degree.grantor	Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO	pt_BR
dc.degree.level	Mestrado Acadêmico	pt_BR
dc.degree.local	Rio de Janeiro, RJ	pt_BR
dc.degree.program	Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas	pt_BR
dc.subject.cnpq	CIÊNCIAS BIOLÓGICAS	pt_BR
dc.subject.cnpq	ECOLOGIA	pt_BR
dc.subject.cnpq	BIODIVERSIDADE NEOTROPICAL	pt_BR
dc.subject.en	Pleurostima purpurea	pt_BR
dc.subject.en	poikilohydric	pt_BR
dc.subject.en	subcellular	pt_BR
dc.subject.en	chloroplasts	pt_BR
dc.subject.en	desiccation	pt_BR
dc.subject.en	inselbergs	pt_BR
dc.description.abstracten	Desiccation-tolerant plants are able to survive extreme water loss, and are adapted to the inhospitable conditions on rock mountains, where they may act as pioneer plants. Due to climate changes, understanding the structural changes that take place during desiccation and recovery periods of tolerant species colonizing harsh environments is of prime importance to establish strategies on conservation and maintenance of such ecosystems. This work aims to elucidate the ultrastructural changes in leaves of Barbacenia purpurea Hook. (Velloziaceae), a pioneer desiccation-tolerant species that occurs on rock outcrops in the state of Rio de Janeiro. For this purpose, one-year-old plants of B. purpurea, grown from seeds collected in Morro da Urca, were subjected to dehydration for up to 180 days and rehydrated monthly. For time course analysis of structural changes, leaves from each period of dehydration and rehydration were fixed, embedded in resin and viewed by both optical and electron transmission microscopes. The hydrated leaves of B. purpurea showed both epidermal and parenchyma cells with their typical organelles and one central vacuole. In the parenchyma, chloroplasts presented well-defined thylakoids and grana. Between the first and the seventh day of water withholding (DWW), there were no structural alterations compared to the hydrated plant. However, after 21 DWW, the epidermal and parenchyma cells formed folded walls, plasmolyzed cytoplasm, the central vacuole became fragmented, the inner mitochondrial membrane were not observed and in the parenchyma, the plasts became desiccoplasts. The rehydrated leaves recovered their structures. In leaves from 30 DWW, recovery begins after 12 hours of rehydration (HR), which begins after 24 HR in leaves from 60 DWW, while leaves with 90 DWW and 120 DWW recovered only after 48 HR. In plants submitted to 150 DWW recovery starts after 72 HR and after 180 DWW the leaves do not recover upon rehydration. These results indicate that the time of drought imposition reduces the speed of structural cell recovery and that these one-year-old plants of Barbacenia purpurea remain viable after 150 days of water withholding.	pt_BR
dc.degree.country	Brasil	pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber	N/A	pt_BR
dc.description.abstractpt	Plantas tolerantes à dessecação são capazes de sobreviver à perda excessiva de água e estão adaptadas às condições inóspitas dos afloramentos rochosos, onde podem atuar como plantas pioneiras. Diante das previsões de mudanças climáticas, o conhecimento sobre as alterações estruturais que ocorrem durante os períodos de dessecação e revivescência das espécies tolerantes e colonizadoras de ambientes adversos é primordial para desenvolver estratégias de conservação e para manutenção destes ecossistemas. Este trabalho tem como objetivo conhecer as alterações ultraestruturais das folhas de Barbacenia purpurea Hook. (Velloziaceae), uma espécie pioneira e tolerante à dessecação encontrada nas montanhas rochosas do estado do Rio de Janeiro. Para tanto, plantas de B. purpurea com um ano, obtidas a partir de sementes coletadas no Morro da Urca, foram submetidas a desidratação por até 180 dias e reidratação mensal. Para análise de curso de tempo das mudanças estruturais, folhas de cada período de dessecação e reidratação foram fixadas, incluídas em resina e visualizadas ao microscópio óptico e de transmissão. No estado hidratado, as folhas de B. purpurea apresentaram células da epiderme e do parênquima com as suas organelas típicas e um único vacúolo central. No parênquima, os cloroplastos evidenciaram tilacóides e grana bem definidos. Entre o primeiro e o sétimo dias de suspensão da irrigação (DSI) não foram observadas alterações estruturais em relação à planta hidratada. No entanto, após 21 DSI as paredes celulares da epiderme e do parênquima formaram dobras, o citoplasma tornou-se plasmolisado, o vacúolo central fragmentou-se, as cristas mitocondriais não foram visualizadas e os plastos do parênquima tornaram-se dessicoplastos. Após submetidas a reidratação, as folhas desidratadas apresentaram recuperação estrutural. Nas folhas com 30 DSI, o início da recuperação ocorreu após 12 horas de reidratação (HR), o que foi observado após 24 HR nas folhas com 60 DSI, enquanto nas folhas com 90 DSI e 120 DSI a recuperação foi observada somente após 48 HR. Nas plantas com 150 DSI, a recuperação foi iniciada após 72 HR e com 180 DSI as folhas não se recuperaram. Estes resultados indicam que o tempo de imposição de seca reduz a velocidade de recuperação da organização celular e estas plantas de B. purpurea são tolerantes à dessecação por até 150 dias de suspensão da irrigação.	pt_BR
dc.subject.pt	Pleurostima purpurea	pt_BR
dc.subject.pt	Pecilohídrica, subcelular	pt_BR
dc.subject.pt	cloroplastos	pt_BR
dc.subject.pt	dessecação	pt_BR
dc.subject.pt	inselbergs	pt_BR