dc.contributor.advisor |
Gomes, Edlaine de Campos |
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dc.contributor.author |
Bizarria, Júlio César de Lima |
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dc.date.accessioned |
2019-08-26T21:01:07Z |
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dc.date.available |
2019-08-26T21:01:07Z |
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dc.date.issued |
2019-04-16 |
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dc.identifier.citation |
BIZARRIA, Júlio César de Lima. Palimpsestos de resistência: grafismos mortuários, religião implícita e governo marcial na cidade do Rio de Janeiro no início do século XXI. 2019. 168 f. Tese (Doutorado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/12898 |
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dc.description.sponsorship |
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior — Brasil (CAPES). Código de Financiamento 001. |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Palimpsestos de resistência: grafismos mortuários, religião implícita e governo marcial na cidade do Rio de Janeiro no início do século XXI |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Palimpsestos de resistencia: grafismos mortuorios, religión implícita y gobierno marcial en la ciudad de Río de Janeiro a comienzos del siglo XXI |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Gomes, Edlaine de Campos |
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dc.contributor.referee |
Vieira, Andréa Lopes da Costa |
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dc.contributor.referee |
Ribeiro, Leila Beatriz |
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dc.contributor.referee |
Lima, Ludmila Maria Moreira |
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dc.contributor.referee |
Cunha, Christina Vital da |
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dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MEMÓRIA SOCIAL |
pt_BR |
dc.subject.es |
Biopolítica |
pt_BR |
dc.subject.es |
Religión y religiosidades |
pt_BR |
dc.subject.es |
Memoria social (ritos funerarios) |
pt_BR |
dc.subject.es |
Grafiti y arte urbana |
pt_BR |
dc.subject.es |
Subalternidad |
pt_BR |
dc.description.abstractes |
Esta tesis busca abordar el tema sensible del trabajo de memoria acerca de muertes
producidas por agentes del Estado y otros operadores profesionales o cotidianos de la
violencia física en la ciudad de Río de Janeiro. La investigación, desarrollada en contexto
de grave contrición del régimen político, con amenazas a los derechos humanos y las
libertades democráticas fundamentales, asumió como premisa central la necesidad de
preservar potenciales interlocutores y participantes a partir del foco sobre los registros
materiales de esas prácticas de memoria en la ciudad, en particular, de grafismos
realizados en el epígrafe a la muerte de personas consideradas individual o
colectivamente. Estos homenajes, tanto por las situaciones límite que les dan causa, como
por las prácticas de memoria que les precedieron, se sitúan en proximidad a
manifestaciones implícita y explícitamente religiosas que contemplan la centralidad de la
población subalternada en la vida de la ciudad. Esas personas, históricamente
circunscritas, a partir de variables sociales y raciales, a territorios específicos de violencia
y excepción política, son consideradas al mismo tiempo como alteridad fundamental del
poder necropolítico local y como subjetividad prototípica para el régimen político en
gestación en Brasil a comienzos del siglo XXI. Al realizar una serie de experimentos
éticos, políticos y metodológicos sobre las formas de investigación social posibles en tal
contexto, se propuso el objetivo principal de analizar los regímenes de producción,
circulación y sucesión de memorias y grafismos destinados a epigrafiar la muerte violenta
en la ciudad en relación a los aspectos implícita y explícitamente religiosos que ellos
contienen y de sus efectos sobre la conformación local del cierre del régimen político
brasileño en la década actual. Bajo diversos prismas para el análisis del fenómeno
religioso contemporáneo, las mediaciones pararreligiosas de los grafismos mortuorios se
presentan como recursos metaideológicos de potencia apreciable, permanentemente
disponibles para la resistencia de las poblaciones subalternadas. Los grafismos, por otro
lado, considerados como objetos estructurantes de esas prácticas de memoria y como
agentes de transformación urbana, funcionan de manera bastante diversa con respecto a
las vidas epigrafiadas, a los recursos — materiales, humanos y simbólicos — movilizados
para su producción y a su sanción social contextual. La agencia objetual de los grafismos
mortuorios se presenta en dos sentidos principales: como objetos de culto, son capaces
de articular verdaderas estelas o altares urbanos, modificando aspectos materiales y
funcionales de su vecindad inmediata; como objetos de anatema, son capaces de afrontar decisivamente las bases de los poderes hegemónicos en una región determinada de la ciudad, funcionando a la manera de agentes necrotizantes del tejido urbano y
promoviendo, a partir de las potencias de la muerte y de la putrefacción, la emergencia
de nuevas hegemonías. Apropiadas y maduradas por una militancia capilar a lo largo de
varias décadas, potenciadas por la situación extrema de la muerte necropolítica, las
mediaciones pararreligiosas pasan a integrar un amplísimo repertorio de temas, imágenes y afectos, de existencia tan difusa e inmemorial como el mito y el folclore. Mientras la circunstancia de los militantes se insinúa hacia la totalidad de la polis, esas mediaciones se ven vertidas para el afuera de las militancias y hacia los aliados, los enemigos, el transeúnte incidental y perplejo — a nosotros todos. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
A presente tese busca abordar o tema sensível do trabalho de memória em torno de
mortes produzidas por agentes do Estado e outros operadores profissionais ou cotidianos
da violência física na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa, desenvolvida em contexto de
grave contrição do regime político, com ameaças aos direitos humanos e às liberdades
democráticas fundamentais, assumiu como premissa central a necessidade de preservar
potenciais interlocutores e participantes a partir o foco sobre os registros materiais dessas
práticas de memória na cidade, particularmente, de grafismos realizados em epígrafe à
morte de pessoas consideradas individual ou coletivamente. Essas homenagens, tanto
pelas situações-limite que lhes dão causa, quanto pelas práticas de memória que lhes
precederam, colocam-se na vizinhança de manifestações implícita e explicitamente
religiosas que encartam a centralidade da população subalternizada na vida da cidade.
Essas pessoas, historicamente circunscritas, a partir de variáveis sociais e raciais, a
territórios específicos de violência e exceção política, são consideradas, ao mesmo tempo,
como alteridade fundamental do poder necropolítico local e como subjetividade
prototípica para o regime político em gestação no Brasil de começos do século XXI.
Realizando uma série de experimentos éticos, políticos e metodológicos sobre as formas
de pesquisa social possíveis em tal contexto, foi proposto o objetivo principal de analisar
os regimes de produção, circulação e sucessão de memórias e grafismos destinados a
epigrafar a morte violenta na cidade em face dos aspectos implícita e explicitamente
religiosos que eles contêm e de seus efeitos sobre a conformação local do fechamento do
regime político brasileiro na década atual. Sob diversos prismas de análise do fenômeno
religioso contemporâneo, as mediações pararreligiosas dos grafismos mortuários se
apresentam como recursos metaideológicos de potência apreciável, permanentemente
disponíveis para a resistência das populações subalternizadas. Os grafismos, por outro
lado, considerados como objetos estruturantes dessas práticas de memória e como
agentes de transformação urbana, funcionam de maneira bastante diversa com respeito
às vidas epigrafadas, aos recursos — materiais, humanos e simbólicos — mobilizados
para sua produção e à sua sanção social contextual. A agência objetal dos grafismos
mortuários se apresenta em dois sentidos principais: como objetos de culto, são capazes
de articular verdadeiras estelas ou altares urbanos, modificando aspectos materiais e
funcionais de sua vizinhança imediata; como objetos de anátema, são capazes de afrontar
decisivamente as bases dos poderes hegemônicos em uma região determinada da cidade,
funcionando à maneira de agentes necrotizantes do tecido urbano e promovendo, a partir
das potências da morte e da putrefação, a emergência de novas hegemonias. Apropriadas
e amadurecidas por uma militância capilar ao longo de várias décadas, potenciadas pela
situação extrema da morte necropolítica, as mediações pararreligiosas passam a integrar
um amplíssimo repertório de temas, imagens e afetos, de existência tão difusa e
imemorial quanto o mito e o folclore. Enquanto a circunstância dos militantes se insinua
em direção à totalidade da pólis, essas mediações são, afinal, vertidas para fora das
militâncias, em direção a aliados, a inimigos, ao transeunte incidental e perplexo — a
todos nós. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Biopolítica |
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dc.subject.pt |
Religião e religiosidades |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memória social (ritos funerários) |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Grafite e arte urbana |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Subalternidade |
pt_BR |