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Em nome da ciência: a Revista do Brasil e as representações eugênicas/higiênicas, no período lobatiano (1918-1925)

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dc.contributor.advisor Amorim, Wellington Mendonça de
dc.contributor.author Figueiredo, Julieta Brites
dc.date.accessioned 2019-12-12T17:13:17Z
dc.date.available 2019-12-12T17:13:17Z
dc.date.issued 2019-02-13
dc.identifier.citation FIGUEIREDO, Julieta Brites. Em nome da ciência: a Revista do Brasil e as representações eugênicas/higiênicas, no período lobatiano (1918-1925). 134 f. Tese (Doutorado em Enfermagem e Biociências) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/12999
dc.description.sponsorship n/a pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Em nome da ciência: a Revista do Brasil e as representações eugênicas/higiênicas, no período lobatiano (1918-1925) pt_BR
dc.title.alternative In the name of science: the Revista do Brazil and the eugenic/hygienic representations in the lobatian period (1918-1925) pt_BR
dc.type doctoralThesis pt_BR
dc.contributor.referee Amorim, Wellington Mendonça de
dc.contributor.referee Pellon, Luiz Henrique Chad
dc.contributor.referee Silva, Tânia Maria de Almeida
dc.contributor.referee Ayres, Lílian Fernandes Arial
dc.contributor.referee Freire, José Ribamar Bessa
dc.degree.department CCBS pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro, RJ pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências pt_BR
dc.subject.cnpq CIÊNCIAS DA SAÚDE pt_BR
dc.subject.cnpq ENFERMAGEM pt_BR
dc.subject.en Eugenia pt_BR
dc.subject.en Race pt_BR
dc.subject.en Hygiene pt_BR
dc.description.abstracten “Revista do Brasil” was born in 1916, with the proposal to constitute a nucleus of nationalistic propaganda. With this thought, being bought by Monteiro Lobato, it became a privileged instrument for the debates around the racial constitution of the Brazilian people. Lobato, as the owner of the periodical (between 1918 and 1925) and chief editor of the magazine, selected articles to be published, aligned to his interest, and used the monthly as a diffuser of his own productions. Mainly, of his most famous character, “Jeca Tatu”, which caused many controversies at the time. Among the themes found in “Revista do Brasil”, the health of the Brazilian people, was a constant topic in its pages. In one hand, the defenders of the sanitation movement (hygienists) who denied that the miscegenation among the Indians, Portuguese and Africans was the reason for the degeneration of our race. On the other hand, the eugenics who believed that racial mixing formed inferior individuals. Despite the differences, the forerunners of hygiene and eugenics in the country also had common thoughts. In this sense, the study aimed to: characterize the articles related to hygiene and eugenics in the volumes of “Revista do Brasil”, published in the period between 1918 and 1925; to analyze the influence of Monteiro Lobato in the eugenic representations, being the Director of the periodical; to discuss the effects of scientific allocutions from the hygienic and eugenic theory in the field of public health, disseminated by “Revista do Brasil”. His methodological proposal was based on the theoretical approach of the New Cultural History, as postulated by Roger Chartier, who prioritizes the documentary analysis for the understanding of the processes involved in the construction of the sense of reality according to the production, circulation and reception of the printed texts. The analysis of the data was based on the materiality of “Revista do Brasil”, the different hygienic and eugenic discourses present in the journal and in the themes where eugenics and hygienists agreed among themselves. It is concluded that “Revista do Brasil”, after a centenary of the purchase by Monteiro Lobato, has exceeded the limits of time and remains current. Of ambiguous characteristic, the magazine, was commanded by the eugenista Monteiro Lobato, but with an important financing of the sanitarianism. pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt A Revista do Brasil nasceu em 1916, com a proposta de constituir um núcleo de propaganda nacionalista. Com esse pensamento, ao ser comprada por Monteiro Lobato, tornou-se um instrumento privilegiado para os debates em torno da constituição racial do povo brasileiro. Lobato, enquanto proprietário do periódico (entre 1918 e 1925) e editor-chefe da revista, selecionava os artigos publicados, alinhados com seu interesse, além de utilizar do mensário como um difusor das próprias produções. Principalmente, do seu mais famoso personagem, o Jeca Tatu, que gerou muitas polêmicas à época. Dentre os temas encontrados na Revista do Brasil, a saúde do povo brasileiro foi tópico constante em suas páginas. De um lado, os defensores do movimento sanitarista (higienistas) negavam que a miscigenação entre os índios, portugueses e africanos era o motivo da degeneração da nossa raça. Do outro lado, os eugenistas que acreditavam que mistura das raças formavam indivíduos inferiores. Apesar das diferenças, os precursores da higiene e da eugenia no país, também possuíam pensamentos em comum. Nesse sentido, o estudo objetivou: caracterizar os artigos relacionados a higiene e eugenia nos volumes da Revista do Brasil, publicados no período entre 1918 e 1925; analisar a influência de Monteiro Lobato nas representações eugênicas, frente à Direção do periódico; discutir os efeitos das alocuções científicas a partir da teoria higiênica e eugênica no campo da saúde pública, disseminada pela Revista do Brasil. Sua proposta metodológica embasou-se na abordagem teórica da Nova História Cultural, tal qual postulada por Roger Chartier, que prioriza a análise documental para o entendimento dos processos envolvidos na construção do sentido de realidade conforme a produção, circulação e recepção dos textos impressos. A análise dos dados se deu a partir da materialidade da Revista do Brasil, os distintos discursos higiênicos e eugênicos presentes no mensário e nos temas onde os eugenistas e higienistas concordavam entre si. Conclui-se que a Revista do Brasil, após um centenário da compra por Monteiro Lobato, ultrapassou os limites do tempo e permanece atual. De característica ambígua, a revista, era comandada pelo eugenista Monteiro Lobato, mas com um importante financiamento do sanitarismo. pt_BR
dc.subject.pt Eugenia pt_BR
dc.subject.pt Raça pt_BR
dc.subject.pt Higiene pt_BR
dc.subject.pt Monteiro Lobato pt_BR
dc.subject.pt Jeca Tatu pt_BR


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