dc.contributor.advisor |
Lifschitz, Javier Alejandro |
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dc.contributor.author |
Carvalho, Meynardo Rocha de |
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dc.date.accessioned |
2020-07-27T18:56:42Z |
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dc.date.available |
2020-07-27T18:56:42Z |
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dc.date.issued |
2020-04-24 |
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dc.identifier.citation |
CARVALHO, Meynardo Rocha de. Memórias ferroviárias e ditadura civil-militar: identidade de classe, poder e esquecimento em Macaé. 2020. 354 f. Tese (Doutorado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13115 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Memórias ferroviárias e ditadura civil-militar: identidade de classe, poder e esquecimento em Macaé |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Railway memories and Civil-Military dictatorship: class identity, power and forgetfunless in Macaé |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Lifschitz, Javier Alejandro |
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dc.contributor.referee |
Vieira, Andréa Lopes da Costa |
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dc.contributor.referee |
Gómez, José María |
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dc.contributor.referee |
Grisales, Sandra Patrícia Arenas |
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dc.contributor.referee |
Nascimento, Daniel Arruda |
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dc.degree.department |
CCHS |
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dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
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dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.en |
Railway memories |
pt_BR |
dc.subject.en |
Civil-military dictatorschip |
pt_BR |
dc.subject.en |
Macaé |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
In 2013, in line with the work of the National Truth Commission created on November
18, 2011, by the then President of the Federative Republic of Brazil, Dilma Rousseff, the
Municipal Commission was also created by decree of the Executive Branch of Macaé's Truth. With the objective of investigating the violations to Human Rights committed in the territorial space of the Municipality, between 1961 and 1985, especially in the immediate period and subsequent to the 1964 Coup d'état.
Of the partial surveys recorded by the Municipal Commission in its Final Report,
railway workers stood out as the most important working class in the municipality both in
terms of their economic support and in political organization overflowing to the category
itself. At the same time, with the implantation of the Civil-Military Dictatorship, they also
immediately became the group most persecuted by the new state structure. Starting with the most arbitrary prisons to the gradual dismantling of the entire structure that made Macaé a railway city since the end of the 19th century.
The work Railway Memories and Civil-Military Dictatorship: class identity, power
and forgetfulness in Macaé seeks to understand the meaning of creating a Truth Commission in the Municipality, considering the degree of (un) valuation of memories and the local past from two fundamental cuts in favor of oblivion: the silencing generated by the dictatorial state's own action over its twenty-one years of direct duration and its continued consequences; and the transition from the Municipality's economy from an internal and national standard to the oil economy, of foreign identity and uprooted international standard.
Based especially on the perspectives of building a political memory of the railway
class, the work seeks to give voice to the experiences of individuals directly or indirectly
persecuted by the State of exception, as well as to bring to light some memories of Macaé
railway against the dictatorship, in the sense of reconstruction, also through representations, of the immediate atmosphere of fear in the face of those new times, as well as of the instability of individual security, proper to periods of democratic exceptions. |
pt_BR |
dc.description.abstractes |
En 2013, en línea coneltrabajo de la Comisión Nacional de laVerdad creada el 18 de
noviembre de 2011, por la entonces Presidenta de la República Federativa de Brasil, Dilma Rousseff, también se creó la Comisión Municipal de laVerdad de Macaé, por decreto del Poder Ejecutivo. Conel objetivo de investigar lasviolaciones a los Derechos Humanos cometidas en elespacio territorial del Municipio, entre 1961 y 1985, especialmente en el período inmediato y posterior al Golpe de Estado de 1964.
De las encuestas parciales registradas por la Comisión Municipal en su Informe Final,
los trabajadores ferroviarios se destacaron como la clase trabajadora más importante del
Municipio, tanto en términos de su apoyo económico como en la organización política que
desborda a la categoría misma. Al mismo tiempo, con la implantación de la Dictadura Civil- Militar, también se convirtieron inmediatamente en el grupo más perseguido por la nueva estructura estatal. Comenzando por las prisiones más arbitrarias hasta el desmantelamiento gradual de toda la estructura que convirtió a Macaé en una ciudad ferroviaria desde finales del siglo XIX.
La obra Memorias Ferroviarias y Dictadura Civil-Militar: identidad de clase, poder
y olvido en Macaé busca comprender el significado de la creación de una Comisión de la
Verdade nel Municipio, considerando para ello el grado de (des) valoración de los recuerdos y de los propios pasado local a partir de dos cortes fundamentales a favor del olvido: el silenciamiento generado por la propia acción del estado dictatorial durante sus veintiúnaños de duración directa y sus continuas consecuencias; y la transición de la economía del Municipio de un estándar interno y nacional, a la economía petrolera, de identidad extranjera y estándar internacional desarraigado.
Basado especialmente en las perspectivas de construir una memoria política de la clase
ferroviaria, el trabajo busca dar voz a las experiencias de individuos perseguidos directa o
indirectamente por el Estado de excepción, así como sacar a la luz algunos recuerdos del
ferrocarril de Macaé contra la dictadura, en el sentido de reconstrucción, también a través de representaciones, de la atmósfera inmediata de miedo ante esos nuevos tiempos, así como de la inestabilidad de la seguridad individual, típica de los períodos de excepciones
democráticas. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
No ano de 2013, em consonância com o trabalho da Comissão Nacional da Verdade
criada em 18 de novembro de 2011, pela então Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff, fora também criada por decreto do Poder Executivo macaense a Comissão Municipal da Verdade de Macaé. Com o objetivo de apurar as violações aos Direitos Humanos cometidas no espaço territorial do Município, entre 1961 e 1985, especialmente ao período imediato e subsequente ao Golpe de Estado de 1964.
Dos levantamentos parciais registrados pela Comissão Municipal em seu Relatório
Final sobressaíram os ferroviários como a classe trabalhadora mais importante do município, tanto em termos de sua sustentação econômica, quanto em organização política transbordante à própria categoria. Ao tempo que, com a implantação da Ditadura civil-militar, tornaram-se também, imediatamente, o grupo mais perseguido pela nova estrutura estatal. A começar pelas prisões mais arbitrárias ao desmonte gradativo de toda estrutura que fazia de Macaé uma cidade ferroviária desde o final do século XIX.
O trabalho Memórias Ferroviárias e Ditadura Civil-Militar: identidade de classe, poder e esquecimento em Macaé procura compreender o sentido da criação de uma Comissão
da Verdade no Município, considerando para isso o grau de (des)valoração das memórias e do próprio passado local a partir de dois cortes fundamentais favoráveis ao esquecimento: o silenciamento gerado pela própria ação do Estado ditatorial ao longo dos seus vinte e um anos de vigência direta e suas consequências continuadas; e a transição da economia do Município de padrão interno e nacional para a economia do petróleo, de identidade forasteira e padrão internacional desenraizado.
Baseado especialmente nas perspectivas de construção de uma memória política da
classe ferroviária, o trabalho procura dar voz às experiências de indivíduos perseguidos direta ou indiretamente pelo Estado de exceção, assim como trazer à tona algumas memórias da Macaé ferroviária frente à ditadura, no sentido de reconstrução também por representações, da atmosfera imediata do medo frente àqueles novos tempos, bem como, da instabilidade da segurança individual própria aos períodos de exceções democráticas. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memórias ferroviárias |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Ditadura civil-militar |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Macaé |
pt_BR |