dc.contributor.advisor |
Silva, Adilson Florentino da |
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dc.contributor.author |
Millás, Cláudia Regina Garcia |
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dc.date.accessioned |
2021-04-09T13:26:08Z |
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dc.date.available |
2021-04-09T13:26:08Z |
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dc.date.issued |
2019-12-02 |
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dc.identifier.citation |
Millás, Cláudia Regina Garcia. Corpo-em-fluxo: dança e escalada como práticas de emancipação para o artista da cena. Orientador: Adilson Florentino da Silva. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2019 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13149 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Corpo-em-fluxo: dança e escalada como práticas de emancipação para o artista da cena |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Silva, Adilson Florentino da |
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dc.contributor.referee |
Oliveira, Jacyan Castilho de |
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dc.contributor.referee |
Ferracini, Renato |
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dc.contributor.referee |
Lima, Evelyn Furquim Werneck |
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dc.contributor.referee |
Oliveira, Domingos Sávio Ferreira de |
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dc.degree.department |
CLA |
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dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro |
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dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas |
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dc.subject.cnpq |
Linguística, letras e artes |
pt_BR |
dc.subject.en |
dance |
pt_BR |
dc.subject.en |
climbing |
pt_BR |
dc.subject.en |
body-in-flow |
pt_BR |
dc.subject.en |
healing |
pt_BR |
dc.subject.en |
emancipation |
pt_BR |
dc.subject.en |
creation |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This research aims to defend the thesis about the traditional Brazilian rock climbing practices (DAFLON, 2016) as an activity in nature (MARINHO, 2008, 2004, 2001) that has become relevant to understand key concepts of the Arts of the Scene. As climbing enables the practitioner to experience flow (CSIKSZENTMIHALYI, 2002), which by being fully aware at the presente moment, concentrated, engaged and intact with the body and mind in action, will feel connected with itself, with the other and with the environment, within an ecological dynamic (GUATTARI, 2012), that gives a sense of belonging to the world. This promotes an increased Power of Life, in its complexity, that has healing potential. (CANGUILHEM, 2009). These practices can be considered emancipatory (SANTOS, 2007), when leading the being that feels unattached from what defines it and hence feels the self paralyzed (SAFATLE, 2015) to return to the movement of life, by transforming and recreating itself along the way (DUNKER 2015, 2008). The author uses a qualitative approach for practice and research (BARRET; BOLT, 2007), through the cartographic method (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2010; ROLNIK, 2011), investigating how the climbing experience influenced and enriched her actions as a teacher, researcher and artist,using narrative, field diaries, student statements, images, videos, artistic creations and dialogue with authors. This work seeks to create an Acrobatic Dance proposal, from the perspective that acrobatics are not defined by a form, but by a practice that deals with the extreme, the risk and the limits therein, through a relation with an unusual space, provoking the acrobat to reconfigure itself, without rigid, rectified and mechanical patterns (SOARES, 2017; SOARES; FRAGA, 2003). Working towards a state of flow as a body-in-flow, through various means, entwined with the environment with an ecological form (SANTOS 2007, 2006, 2003, 2000), in which dance is triggered (LOUPPE, 2012) and founds a somatic education(BERTAZZO, 2010, 2012; MULLER, 2007); VIANNA, 2005; CHAMPIGNION, 2003; GODELIEVE, 1995), which aims to create a training method in the Arts of the Scene (ARTAUD, 1993; FERRACINI, 2006, 2009, 2012BURNIER, 2009), that dialogue with the acrobatics, climbing, theater and music. We perceive the approximation between art and life and the need to place ourselves as action subjects, susceptible to transformation. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
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dc.description.abstractpt |
Esta pesquisa tem como objetivo defender a tese de que a prática da escalada tradicional brasileira (DAFLON, 2016), como uma atividade na natureza (MARINHO, 2008, 2004, 2001), pode ser relevante para pensar e entender conceitos-chave das artes da cena, por possibilitar uma experiência de fluxo ao praticante (CSIKSZENTMIHALYI, 2002), que ao se dispor por inteiro no momento presente, concentrado, engajado e íntegro com seu corpo e mente na ação, sentindo-se conectado consigo, com o outro e com o meio, numa dinâmica ecológica (GUATTARI, 2012), com sensação de pertencimento ao mundo, promove um aumento da potência de vida, de sua complexidade, como uma possibilidade de cura (CANGUILHEM, 2009), considerada como emancipatória (SANTOS, 2007) e na qual o ser, desafixado, quando desaparece aquilo que o define e o paralisa como sujeito (SAFATLE, 2015) volta ao movimento da vida, transformando e se recriando ao longo do percurso (DUNKER 2015, 2008). Para isso, a autora se utiliza de uma abordagem qualitativa, da prática como pesquisa (BARRET; BOLT,2007), por meio do método cartográfico (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2010; ROLNIK, 2011), investigando de que forma a experiência com a escalada influenciou e complexificou suas ações como docente, pesquisadora e artista, numa tríade dinâmica, utilizando a narrativa, os diários de campo, depoimentos de alunos, imagens, vídeos, criações artísticas e diálogo com autores. Busca-se criar uma proposta de Dança Acrobática, a partir da perspectiva de que a acrobacia não se define por uma forma, mas por uma prática que lida com o extremo, o risco e com o que está no limite, por meio de uma qualidade e relação com o espaço incomum, fazendo com que o acrobata reconfigure a si mesmo, sem padrões enrijecidos, retificados e mecânicos (SOARES, 2017; SOARES; FRAGA, 2003). Pretende-se trabalhar em direção a um corpo-emfluxo, utilizando saberes diversos, numa forma ecológica (SANTOS 2007, 2006, 2003, 2000), em que é acionada a dança (LOUPPE, 2012) e os fundamentos da educação somática (BERTAZZO, 2010, 2012; MULLER, 2007; VIANNA, 2005; CHAMPIGNION, 2003; GODELIEVE, 1995) para criação de um treinamento nas artes da cena (ARTAUD, 1993; FERRACINI, 2006, 2009, 2012; BURNIER, 2009), em diálogo com o circo, a escalada, o teatro, a música e o que mais for necessário para tal. Percebe-se a aproximação entre arte e vida e a necessidade de nos colocarmos como sujeitos da ação, passíveis à transformação. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
dança |
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dc.subject.pt |
escalada |
pt_BR |
dc.subject.pt |
corpo-em-fluxo |
pt_BR |
dc.subject.pt |
cura |
pt_BR |
dc.subject.pt |
emancipação |
pt_BR |
dc.subject.pt |
criação |
pt_BR |