A memória do encarceramento feminino a partir da interseccionalidade

Martins, Arine Caçador

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dc.contributor.advisor	Faceira, Lobelia da Silva
dc.contributor.author	Martins, Arine Caçador
dc.date.accessioned	2021-06-07T20:00:53Z
dc.date.available	2021-06-07T20:00:53Z
dc.date.issued	2020-10-09
dc.identifier.citation	MARTINS, Arine Caçador. A memória do encarceramento feminino a partir da interseccionalidade. 2020. 91 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.	pt_BR
dc.identifier.uri	http://hdl.handle.net/unirio/13184
dc.description.sponsorship	CNPq	pt_BR
dc.language.iso	Portuguese	pt_BR
dc.rights	openAccess	pt_BR
dc.title	A memória do encarceramento feminino a partir da interseccionalidade	pt_BR
dc.title.alternative	The memory of female incarceration based on intersectionality	pt_BR
dc.type	masterThesis	pt_BR
dc.contributor.referee	Faceira, Lobelia da Silva
dc.contributor.referee	Farias, Francisco Ramos de
dc.contributor.referee	Souza, José Paulo de Morais
dc.degree.department	CCHS	pt_BR
dc.degree.grantor	Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO	pt_BR
dc.degree.level	Mestrado Acadêmico	pt_BR
dc.degree.local	Rio de Janeiro, RJ	pt_BR
dc.degree.program	Programa de Pós-Graduação em Memória Social	pt_BR
dc.subject.cnpq	MULTIDISCIPLINAR	pt_BR
dc.subject.en	Memory	pt_BR
dc.subject.en	Prison	pt_BR
dc.subject.en	Structural Racism	pt_BR
dc.subject.en	Feminist Criminology	pt_BR
dc.subject.en	Intersectionality	pt_BR
dc.description.abstracten	This research aims to analyze female incarceration, based on the social markers of gender, race and class, as well as to contribute to the development of a feminist epistemology capable of responding to the reality of women who are being imprisoned in increasing numbers in the country. The Social Memory is used as a key to read and contextualize the prison as an institution, as well as to articulate the theoretical conceptions about structural racism, feminist criminology and intersectionality, which were used in this work to better understand how the punitive system operates upon women today. The overrepresentation of black people in the prison system brings about the need to discuss the issue, by giving due importance to racism as a structuring element of the punitive system. The focus on incarcerated women sheds lights on the effects of structural racism, which is naturalized and has gender specificities, since black women are especially vulnerable as a preferred target if compared with the entire female population in the country. The intersectional analysis allows to capture the structural and dynamic consequences of the interaction between two or more axes of subordination, revealing the way in which discriminatory systems create basic inequalities among women, races, ethnicities, classes, and others. This analytical tool is essential to understand the combined vulnerabilities that affect black women from the poorest social classes, which characterize the profile of the female public incarcerated in the country. Finally, intersectionality, linked to decolonial studies, is used to indicate the necessary point of view for the development of an eminently feminist criminological episteme.	pt_BR
dc.degree.country	Brasil	pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber	n/a	pt_BR
dc.description.abstractpt	Esta pesquisa possui como objetivo analisar o encarceramento feminino, a partir dos marcadores sociais de gênero, raça e classe, bem como contribuir com o desenvolvimento de uma epistemologia feminista capaz de responder à realidade das mulheres que vem sendo aprisionadas em números cada vez maiores no país. A Memória Social é utilizada como chave de leitura para contextualizar a prisão enquanto instituição, bem como articular as concepções teóricas sobre racismo estrutural, criminologia feminista e interseccionalidade, desenvolvidas neste trabalho para a compreensão da forma como o sistema punitivo opera sobre as mulheres na atualidade. A sobrerrepresentação das pessoas negras no sistema prisional traz a necessidade de se discutir o tema dando a devida centralidade para o racismo como elemento estruturador do sistema punitivo. Trazendo o foco para as mulheres encarceradas, os efeitos do racismo estrutural se repetem e apresentam especificidades em função do gênero, sendo as mulheres negras alvos preferenciais em relação a totalidade da população feminina no país. A análise interseccional permite capturar as consequências estruturais e dinâmicas da interação entre dois ou mais eixos de subordinação, demonstrando a forma pela qual os sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas entre mulheres raças, etnias, classes, dentre outros. Esta ferramenta de análise é essencial para a compreensão das vulnerabilidades combinadas que atingem as mulheres negras, originárias das classes sociais mais pobres, que caracterizam o perfil do público feminino encarcerado no país. Por fim, a interseccionalidade, articulada aos estudos decoloniais, é utilizada para indicar o viés necessário ao desenvolvimento de uma episteme criminológica eminentemente feminista.	pt_BR
dc.subject.pt	Memória	pt_BR
dc.subject.pt	Prisão	pt_BR
dc.subject.pt	Racismo Estrutural	pt_BR
dc.subject.pt	Criminologia Feminista	pt_BR
dc.subject.pt	Interseccionalidade	pt_BR