dc.contributor.advisor |
Silva, Fabricio Pereira da |
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dc.contributor.author |
Pereira, Tainah Santos |
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dc.date.accessioned |
2021-06-23T19:59:49Z |
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dc.date.available |
2021 |
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dc.date.available |
2021-06-23T19:59:49Z |
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dc.date.issued |
2020 |
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dc.identifier.citation |
PEREIRA, Tainah Santos. O processo BRICS e o poder estrutural: disputas de significado entre empresariado e sociedade civil articulada. 2020. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13211 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
O processo BRICS e o poder estrutural: disputas de significado entre empresariado e sociedade civil articulada |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Silva, Fabricio Pereira da |
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dc.contributor.referee |
Veiga, Luciana Fernandes |
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dc.contributor.referee |
Silva, Roberta Rodrigues Marques da |
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dc.degree.department |
CCJP |
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dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Ciências Humanas. Ciência Política |
pt_BR |
dc.subject.en |
BRICS |
pt_BR |
dc.subject.en |
Structural power |
pt_BR |
dc.subject.en |
Business community |
pt_BR |
dc.subject.en |
Organized civil society |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
In 2009, Brazil, Russia, India and China, the BRICs, initiated an articulation to
promote reforms in the main decision-making bodies on the direction of the
international economy. With the entry of South Africa, the bloc begins to assume its
own identity and expands its scope of action, moving away from the initial conception
of Jim O'Neill that reduced it to a set of emerging markets. The process of the BRICS
(now with a capital S), which has been underway for more than a decade, has been
distressed by disputes over power and protagonism, both among the original five
members of the acronym, as well as by representatives of business and civil society.
In this regard, it is important to understand the extent to which these disputes affect
the achievement of the BRICS anti-hegemonic goals, announced in the Summit
Declarations. To this purpose, we use the concept of structural power formulated by
Susan Strange to describe the exercise of dominance by countries in the Global
North. Concerning the financial structure, its most visible expression is in
International Financial Institutions, especially the International Monetary Fund and
the World Bank. Another structural dimension partially addressed by the BRICS is
the productive dimension, represented by the activities of large international
corporations, which today prescribe a specific production model. By creating its own
institutional arrangements, notably the New Development Bank (NDB) and the
Contingent Reserve Agreement, the BRICS seeks to address the credit bottlenecks
for infrastructure financing; a common problem to the five countries and others in the
Global South. According to the NBD's mandate, this infrastructure must be primarily
sustainable, with attention to the environment and the most vulnerable populations. It
happens that, among the projects carried out by the BRICS in their own territories
and in African countries such as Mozambique, and Angola, there are several reports
of violations of the NDB Policy and local legislations. These denunciations come
mainly from grassroots activists inside BRICS from below, many of them articulated
in spaces of cooperation attentive to the BRICS process, such as Civil BRICS - with
more academic mold. Both concerned about the role assumed by the BRICS
Business Council, which includes representations of companies that violate rights.
Considering these elements, our results partially explain why the NDB was unable to
sustain the intended “green bank” seal and why the BRICS has failed to build a real
alternative to the current global economic architecture. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Em 2009, Brasil, Rússia, Índia e China, os BRICs, iniciaram uma articulação para a
promoção de reformas nas principais instâncias de decisão sobre os rumos da
economia internacional. Com a entrada da África do Sul, o bloco começa a assumir
uma identidade própria e amplia seu escopo de atuação, afastando-se da concepção
inicial de Jim O’Neill que o reduzia a um conjunto de mercados emergentes. O
processo BRICS (agora com o S maiúsculo), em curso há mais de uma década, é
atravessado por disputas de poder e protagonismo, tanto entre os cinco membros
originais da sigla, quanto por representações do empresariado e da sociedade civil.
A esse respeito, é importante compreender em que medida essas disputas afetam a
realização dos objetivos anti-hegemônicos do BRICS, anunciados nas Declarações
de Cúpula de Líderes. Para tanto, emprestamos o conceito de poder estrutural
cunhado por Susan Strange para descrever o exercício de dominância de países do
Norte Global. Quanto à estrutura financeira, sua expressão mais visível está nas
Instituições Financeiras Internacionais, sobretudo Fundo Monetário Internacional e
Banco Mundial. Outra dimensão estrutural parcialmente endereçada pelo BRICS é a
produtiva, representada pela atuação de grandes corporações internacionais, que
hoje prescrevem um determinado modelo de produção. Com a criação de seus
próprios arranjos institucionais, notadamente o Novo Banco de Desenvolvimento
(NBD) e o Acordo Contingente de Reservas, o BRICS procura dar conta dos
gargalos de crédito para o financiamento de infraestrutura; problema comum aos
cinco países e a outros do Sul Global. De acordo com o mandato do NBD, essa
infraestrutura deve ser prioritariamente sustentável, com atenção ao meio ambiente
e às populações mais vulneráveis. Ocorre que, entre os projetos conduzidos pelo
BRICS em seus próprios territórios e em países africanos como Moçambique, e
Angola, existem diversas denúncias de violações à Política do NBD e às legislações
locais. Esses depoimentos vêm sobretudo de ativistas de base do BRICS from
below , muitos deles articulados em espaços de cooperação atentos ao processo
BRICS, como o Civil BRICS - de cunho mais acadêmico. Ambos preocupados com o
protagonismo assumido pelo Conselho Empresarial do BRICS, onde figuram
representações das empresas violadoras de direitos, inclusive. Considerando esses
elementos, nossos resultados explicam parcialmente por que o NBD não foi capaz
de sustentar o pretendido selo de “banco verde” e por que o BRICS tem falhado em
construir uma alternativa real à arquitetura econômica global atual. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
BRICS |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Poder estrutural |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Empresariado |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Sociedade civil |
pt_BR |