dc.contributor.advisor |
Freire, José Ribamar Bessa |
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dc.contributor.author |
Reis, Camila do Socorro Aranha dos |
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dc.date.accessioned |
2022-03-29T19:30:02Z |
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dc.date.available |
2022-03-29T19:30:02Z |
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dc.date.issued |
2022-01-26 |
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dc.identifier.citation |
REIS, Camila do Socorro Aranha dos. Ilhas de memória e a hidrelétrica de Belo Monte: histórias de vidas no rio Xingu. 2022. 273 f. Tese (Doutorado em Memória Social) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13350 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Ilhas de memória e a Hidrelétrica de Belo Monte: histórias de vidas no rio Xingu |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Memory islands and Belo Monte dam: life stories on the Xingu river |
pt_BR |
dc.type |
doctoralThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Freire, José Ribamar Bessa |
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dc.contributor.referee |
Geiger, Amir |
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dc.contributor.referee |
Oliveira, Maria Amália Silva Alves de |
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dc.contributor.referee |
Marin, Rosa Elizabeth Acevedo |
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dc.contributor.referee |
Neves, Ivânia dos Santos |
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dc.degree.department |
CCHS |
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dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
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dc.subject.en |
Belo Monte dam |
pt_BR |
dc.subject.en |
Riverine Council |
pt_BR |
dc.subject.en |
Riverine from upper Xingu |
pt_BR |
dc.subject.en |
Transxingu Memory House |
pt_BR |
dc.subject.en |
Life stories |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This thesis is a study on the memory of riverside dwellers’ families of the middle Xingu River, called in Brazil “ribeirinhos” or “beiradeiros”. Focusing on the lives of people expelled by the Belo Monte hydroelectric plant in the state of Pará. We consider it important to analyze the process of invisibility experienced by these people due to it is carried out by the Norte Energia concessionaire and by certain spheres of the State. As a result of the occurrence of the Xingu River, as memories crossed by the dam, their collective reminiscences were, for this reason, the disruption of the ways of life of intense contact with the rivers and the forest. In this region, the history of the present time has been written from the deterritorialization processes and at the same time from the permanence in the transformed place after the river was blocked. After human rights were violated, these families began to fight for rights to the social recognition of their lives. They recognize themselves as riverside dwellers or riverine (“ribeirinho” in Portuguese). We present two organizations led by their people in the Xingu River: one of them is the “Riverine Council” that works at Riverine Territory localized in the Belo Monte’s Lake.
Another is a struggle locally known as the riverine from upper Xingu. As we’re told, the
Riverine Council works in the so-called Belo Monte’s Lake, from where around 300 families belonging to 15 flooded communities on the islands and the mainland were expelled. In this case, “the riverine from upper Xingu” is an expression to call the people who have been living above the lake until to the Iriri River. This localization has around 300 families too and 14 communities, however an area that is currently not flooded permanently and that is currently suffering the effects of standing water in the lake. The approach of oral history and ethnography underlie this thesis. Finally, to discuss the place of memory and heritage in the Belo Monte project, we will discuss the construction of the Transxingu Memory House in Altamira. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
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dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
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dc.description.abstractpt |
Esta tese propõe um estudo sobre a memória das famílias beiradeiras do Médio Xingu. Com foco nas histórias de vida das pessoas expulsas pela Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte no estado do Pará, considerando o processo de invisibilidade ao qual foram submetidas pela concessionária Norte Energia e por determinadas esferas do Estado. Em decorrência da barragem do rio Xingu, as memórias coletivas foram atravessadas pela barragem, por isso suas reminiscências relataram a desestruturação dos modos de vida de intenso contato com os rios e com a floresta. Nessa região, a história do tempo presente tem se desenhado a partir dos processos de desterritorialização e pela permanência no lugar transformado depois do bloqueio do rio. Após inúmeras violações dos direitos humanos, estas famílias começaram a lutar por direitos a partir do reconhecimento social de suas vidas. Elas se autorreconhecem como ribeirinhas. Apresentamos duas organizações lideradas por ribeirinhos do Xingu: o Conselho
Ribeirinho, atuante na reterritorialização participativa, e a luta autônoma localmente conhecida como “ribeirinhos do alto”. O Conselho Ribeirinho atua no chamado lago de Belo Monte, de onde foram expulsas cerca de 300 famílias pertencentes à 15 comunidades alagadas nas ilhas e terra firme. Acima do reservatório até a foz do rio Iriri estão os “ribeirinhos do alto”, similarmente com cerca de 300 famílias e 14 comunidades, contudo é uma área atualmente não alagada permanentemente e que sofre com os efeitos da água parada no lago da barragem. A abordagem da história oral e da etnografia fundamentam a presente tese. Por fim, para problematizar o lugar da memória e do patrimônio no projeto Belo Monte, debateremos a construção da Casa de Memória Transxingu em Altamira. |
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dc.subject.pt |
UHE Belo Monte |
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dc.subject.pt |
Conselho Ribeirinho |
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dc.subject.pt |
Ribeirinhos do alto |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Casa de Memória |
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dc.subject.pt |
Histórias de vida |
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