dc.contributor.advisor |
Melo, Glenda Cristina de Valim |
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dc.contributor.author |
Abbade, Joyce Barreto de Sá |
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dc.date.accessioned |
2022-06-24T19:05:09Z |
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dc.date.available |
2022-06-24T19:05:09Z |
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dc.date.issued |
2022-03-31 |
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dc.identifier.citation |
ABBADE, Joyce Barreto de Sá. “Pra que amanhã não seja só um ontem com um novo nome” – Documentário “AmarElo È tudo pra Ontem” (2020): articulação entre Memória e Relações Étnicos-Raciais. 2022. 126 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, . |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13419 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
“Pra que amanhã não seja só um ontem com um novo nome” – Documentário “AmarElo È tudo pra Ontem” (2020): articulação entre Memória e Relações Étnicos-Raciais |
pt_BR |
dc.title.alternative |
So that tomorrow is not just a yesterday with a new name” – Documentary “AmarElo is all for Yesterday” (2020): articulation between Memory and Ethnic-Racial Relations |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Melo, Glenda Cristina de Valim |
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dc.contributor.referee |
Oliveira, Samuel Silva Rodrigues de |
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dc.contributor.referee |
Rosa, Bárbara Oliveira |
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dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.en |
Emicida |
pt_BR |
dc.subject.en |
AmarElo Documentary |
pt_BR |
dc.subject.en |
Black People Memories |
pt_BR |
dc.subject.en |
New Abolition |
pt_BR |
dc.subject.en |
Racial Performativities |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This dissertation addresses the memory theme, focusing on its relation to Brazilian Social
Thinking, the Ethnic Racial Relations and the studies on Language. When thinking the
memory beyond rationally reconstructing the past (POLLAK, 1989;1992) – but as a
process, a focus of resistance and an instrument of social transformation (GONDAR,
2016) – its proposed from the documentary “AmarElo – É tudo pra ontem” (2020)
produced by rapper Emicida, to reflect on social memories mobilized in this audiovisual
production. In other words, this dissertation aims to comprehend how the memories
mobilized along the documentary are constructed. By bringing Sociology authors that
claim racism as a central element of building the brazilian social structures
(NASCIMENTO, [1978] 2016; MOURA, [1988] 2019; DOMINGUES, 2008) we
problematize colonial memories (KILOMBA, 2019) – that reinforce racial democracy
ideology, as well as the mechanisms that update the production and maintenance of
brazilian structured social racism – giving privilege to valuing the afro-brazilian culture,
potentializing people of color as subjects of history and protagonists of their memories.
Undertanding language as an act, on an Austinian perspective ([1962]1990), we resort to
the interpretivist qualitative methodology (MOITA LOPES,1994; GONDELBERG,
2011), and to the theoretical-methodological constructe of linguistic index
(SILVERSTEIN, 2003; MELO; MOITA LOPES, 2014) in order to analyze three
multimodal texts selected from the mentioned audiovisual work: a line from Emicida’s
speech about AmarElo album’s mission, a line of his about the relevance of the
Movimento Negro Unificado to black history on the country and a line from Abdias
Nascimento about the resignification of the term black. We comprehend as fundamental
the articulation between racial relations and social memory – from the colonizing
experience and slavery – to produce a change of view (hooks, 2009) getting distant from
the replication and maintenace of dicursive constructions lined upon a stereotyped and
inferiorized understanding of black people, and instead affirming black memories
(HANCHARD, 2008), positive narratives about black people in Brazil. During data
analysis, we tried to observe how the selected fragments of the movie mobilize social
memory. The analysis points out that memory studies, allied to a protagonist perspective
of black people, provides us with other possible racial performativities, identity
performativities that affirm the resistance and the existence of black people. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Neste trabalho abordamos o tema da memória, privilegiando sua relação com o
Pensamento Social Brasileiro, as Relações Étnico Raciais e os estudos sobre Linguagem.
Ao pensarmos a memória para além da reconstrução racional do passado (POLLAK,
1989;1992) – mas como processo, foco de resistência e instrumento de transformação
social (GONDAR, 2016) – propomos, a partir do documentário “AmarElo – É tudo pra
ontem” (2020) produzido pelo rapper Emicida, refletir sobre as memórias sociais
mobilizadas nesta produção audiovisual. Em outras palavras, o objetivo desta dissertação
é buscar compreender como são construídas as memórias mobilizadas ao longo do
documentário. Ao trazer autores da sociologia que afirmam o racismo como elemento
central na construção das estruturas sociais brasileiras (NASCIMENTO, [1978] 2016;
MOURA, [1988] 2019; DOMINGUES, 2008) problematizamos as memórias coloniais
(KILOMBA, 2019) – que reforçam a ideologia da democracia racial, bem como os
mecanismos que atualizam a produção e a manutenção do racismo estrutural brasileiro –
privilegiando assim valorizar a cultura afro-brasileira, potencializar os negros como
sujeitos da história e protagonistas de suas memórias. Compreendendo a linguagem
enquanto ação, numa perspectiva Austiniana ([1962]1990), recorremos à metodologia
qualitativa interpretativista (MOITA LOPES,1994; GONDELBERG, 2011), e ao
constructo teórico-metodológico de índices linguísticos (SILVERSTEIN, 2003; MELO;
MOITA LOPES, 2014) para analisar três textos multimodais selecionados a partir da obra
audiovisual citada: uma fala do Emicida sobre a missão do álbum AmarElo, uma fala do
rapper sobre a relevância do Movimento Negro Unificado para a história dos negros no
país e uma fala do Abdias Nascimento sobre a ressignificação do termo negro.
Compreendemos que seja fundamental a articulação entre relações raciais e memória
social – a partir da experiência da colonização e da escravização – para produção de
deslocamento de olhares (hooks, 2009) distanciando-se da reprodução e manutenção de
construções discursivas pautadas numa compreensão estereotipada e inferiorizada dos
negros, e sim afirmando memórias negras (HANCHARD, 2008), narrativas positivas
sobre o negro no Brasil. Nas análises dos dados buscou-se observar como os fragmentos
selecionados do filme mobilizam memórias sociais. As análises apontam que os estudos
de memórias, associados a uma perspectiva de protagonismo dos negros, nos oferece
outras performatividades de raça possíveis, performatividades identitárias que afirmem a
resistência e a existência dos negros. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Emicida |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Documentário AmarElo |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memórias Negras |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Nova Abolição |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Performatividade de raça |
pt_BR |