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As instrumentistas, suas trajetórias, práticas e expectativas: uma etnografia com viés feminista e interseccional sobre trabalho com música em São Luís do Maranhão

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dc.contributor.advisor Silva, Jose Alberto Salgado e
dc.contributor.author Rêgo, Tânia Maria Silva
dc.date.accessioned 2022-12-21T17:05:10Z
dc.date.available 2022-12-21T17:05:10Z
dc.date.issued 2022-06
dc.identifier.citation RÊGO, Tânia Maria Silva. As instrumentistas, suas trajetórias, práticas e expectativas: uma etnografia com viés feminista e interseccional sobre trabalho com música em São Luís do Maranhão. 2022. XX f. Trabalho de conclusão de Curso (Doutorado em Música) ­ Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ­ UNIRIO, 2022 pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/13556
dc.description.sponsorship n/a pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title As instrumentistas, suas trajetórias, práticas e expectativas: uma etnografia com viés feminista e interseccional sobre trabalho com música em São Luís do Maranhão pt_BR
dc.type doctoralThesis pt_BR
dc.contributor.referee Silva, Jose Alberto Salgado e
dc.contributor.referee Requião, Luciana Pires de Sá
dc.contributor.referee Sandroni, Clara
dc.contributor.referee Lago, Jorgete Maria Portal
dc.contributor.referee Zagury, Sheila
dc.degree.department CLA pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em Música pt_BR
dc.subject.cnpq Linguística, letras e artes pt_BR
dc.subject.en Work with Music pt_BR
dc.subject.en Instrumentalists pt_BR
dc.subject.en Gender Relations pt_BR
dc.subject.en Intersectionality and Covid­19 pt_BR
dc.description.abstracten This study deals with the work with music nowadays, especially that of women instrumentalists, in the city of São Luís­MA. We sought to understand what it is like to work with music in this context. It started from an ethnographic study with the participation of 21 instrumentalists, who have in working with music their only or main source of income. These interlocutors play different instruments and have different age groups, training, practices, and professional ties. Assuming that work in this area would be providing better conditions than compared to other decades, my central question is: what is it like to be a female musician and work with music in the city of São Luís? I understand that working with music has peculiarities and enables a great diversity of service fronts, often carried out in informal or unpaid occupations. Adding to the existing crises and precariousness, it is worth noting that the current situation since the beginning of 2020 is marked by the COVID­19 pandemic, which has brought consequences, still difficult to measure, for this sector. Methodological techniques were used: literature review, interviews, observations and audio and video recordings. Complementing the text of this thesis, two ethnographic films were produced. From a feminist perspective, I use intersectionality’s − with an emphasis on gender relations − as analytical categories that demarcate the “sexual division of labor” and engender diferences in opportunities and injustices. I aim to contribute to the understanding of working with music and its particularities, especially that of instrumentalists, in the face of current demands and to collaborate with future investigations and reflections. It was concluded that being a woman instrumentalist and working with music in São Luís, nowadays, expresses a professional situation, in general, prone to precariousness, harassment and segregation. It was found that instrumentalists seek professional qualification, that there are types of work with a higher salary range (generally obtained via public tender) and that there are more job opportunities in the events sector. There are constructions that there would be instruments “appropriate” for women and the criteria for such arbitrariness are generally based on biological aspects and prejudices. The string group added a greater number of instrumentalists, followed by the woodwind group and finally the percussion group. These differences were observed as a possibility of indicating greater social acceptance of the instruments, socioeconomic status, among other factors that are linked to subjectivities. It was inferred that making music brings symbolic rewards for those who practice it. They hope that public policies will reduce the precariousness of the cultural/musical sector and be more democratic. The lack of greater class organization was identified as a problem and the performance of work in women's groups and work collectives was brought up as a possibility of transformation. pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt Este estudo trata do trabalho com música na atualidade, especialmente o de mulheres instrumentistas, na cidade de São Luís­MA. Buscou­se compreender como é trabalhar com música nesse contexto. Partiu­se de um estudo etnográfico com a participação de 21 instrumentistas, que têm no trabalho com música sua única ou principal fonte de renda. Estas interlocutoras tocam instrumentos variados e possuem faixa etária, formação, práticas e vínculos profissionais diversificados. Pressupondo que o trabalho nessa área estaria oportunizando melhores condições do que se comparado a outras décadas, tem­se como questão central: como é ser uma instrumentista e trabalhar com música na cidade de São Luís? Entende­se que o trabalho com música apresenta peculiaridades e possibilita grande diversidade de frentes de serviços exercidas, muitas vezes, em ocupações informais ou não remuneradas. Somando­se às crises e precarizações já existentes, cabe ressaltar que a atualidade, desde o início do ano de 2020, está marcada pela pandemia de COVID­19, o que trouxe consequências ainda difíceis de mensurar para o setor. Utilizaram­se técnicas metodológicas de: revisão de literatura, entrevistas, observações e registros em áudio e vídeos. Complementando o texto desta tese, foram produzidos dois filmes etnográficos. Sob uma perspectiva feminista, empregam­se interseccionalidades − com ênfase nas relações de gênero − como categorias analíticas que demarcam a “divisão sexual do trabalho” e engendram diferenças de oportunidades e injustiças. Visa­se contribuir para a compreensão do trabalho com música e suas particularidades, especialmente o das instrumentistas, frente às demandas da atualidade e colaborar com futuras investigações e reflexões. Concluiu­se que ser mulher instrumentista e trabalhar com música em São Luís, na atualidade, exprime uma situação profissional, de maneira geral, afeita a precarizações, assédios e segregações. Constatou­se que as instrumentistas buscam qualificação profissional, que existem tipos de trabalho com maior faixa de salário (geralmente conseguidos via concurso público) e que há mais oportunidades de trabalho no setor de eventos. Há construções de que haveria instrumentos “apropriados” às mulheres e os critérios para tal arbitrariedade, geralmente, são embasados em aspectos biológicos e em preconceitos. O grupo das cordas agregou maior número de instrumentistas, seguido pelo grupo dos sopros e, por último, o grupo da percussão. Essas diferenças foram observadas como possibilidade de indicação de maior aceitação social dos instrumentos, de condição socioeconômica, entre outros fatores que estão atrelados às subjetividades. Inferiu­se que o fazer musical traz recompensas simbólicas para quem o exerce. Elas esperam que as políticas públicas diminuam as precarizações do setor cultural/musical e sejam mais democráticas. A falta de maior organização da classe foi apontada como problema, e a realização de trabalhos em grupos de mulheres e coletivos de trabalho foi trazida como possibilidade de transformação. pt_BR
dc.subject.pt Trabalho com Música pt_BR
dc.subject.pt Instrumentistas pt_BR
dc.subject.pt Relações de gênero pt_BR
dc.subject.pt Interseccionalidade pt_BR
dc.subject.pt Covid­19 pt_BR


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