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O narrar e o trabalho da morte: de um Día de Muertos às memórias por vir

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dc.contributor.advisor Gondar, Josaida de Oliveira
dc.contributor.author Canellas, Fernanda de França Iglesias
dc.date.accessioned 2023-05-16T18:02:45Z
dc.date.available 2023-05-16T18:02:45Z
dc.date.issued 2023-02-24
dc.identifier.citation CANELLAS, Fernanda de França Iglesias. O narrar e o trabalho da morte: de um Día de Muertos às memórias por vir. 2023. 121 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/13655
dc.description.sponsorship CAPES pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title O narrar e o trabalho da morte: de um Día de Muertos às memórias por vir pt_BR
dc.title.alternative Narrating and the work of death: from a Día de Muertos to memories to come pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR
dc.contributor.referee Gondar, Josaida de Oliveira
dc.contributor.referee Lima Neto, Manoel Ricardo de
dc.contributor.referee Baptista, Luis Antonio dos Santos
dc.degree.department CCHS pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.level Mestrado Acadêmico pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro, RJ pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em Memória Social pt_BR
dc.subject.cnpq MULTIDISCIPLINAR pt_BR
dc.subject.en Experience pt_BR
dc.subject.en Literature pt_BR
dc.subject.en Memory pt_BR
dc.subject.en Death pt_BR
dc.subject.en Narrative pt_BR
dc.description.abstracten This essay intends, by sniffing the remains and clues left by the narrative reconstruction of the past in the festivity of Día de Muertos in Mexico, to dwell on a perspective of memory as a border zone between death and life; between an inapprehensible past and a future that is realized as a force of invention. To do so, we will have as allies on this path the echoes produced by the literary works narrated in and from the encounter with death and with the anachronistic experience of time that are Los recuerdos del porvenir and Pedro Páramo, by Mexicans Elena Garro and Juan Rulfo, respectively. Along with this, we will follow, above all, the paths already opened by Maurice Blanchot, when approaching what, in the narrative experience, is present as movement/metamorphosis, obscurity, risk and overcoming. And, above all, with his contributions about the work of death in the world and of a death that is intertwined with life and does not cease to happen. We will also ally ourselves to what Walter Benjamin points out about a process of remembrance that takes place in the active intertwining of memory and forgetfulness, as well as the articulation to the past through its remains, its ruins, thus ruining an alleged linearity of history, and opening chances to a "time of now". We will move, therefore, entangled in the following questions: what do these memories narrated in and from the encounter with death have to tell us? What, interrupted by the echoes of literary experience, can we hear about a work of remembrance that is itself fertile and shifting soil, a disruptive force that points to a future yet to be made, to be risked? pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt Este trabalho de caráter ensaístico enseja, no farejar dos restos e pistas deixadas pela reconstrução narrativa do passado na festividade do Día de Muertos no México, debruçar-se numa perspectiva de memória como zona fronteiriça entre morte e vida; entre um passado inapreensível e um porvir que se realiza como força de invenção. Para tanto, teremos como aliados nesse caminho os ecos produzidos pelas obras literárias narradas no e do encontro com a morte e com a experiência anacrônica do tempo que são As lembranças do porvir e Pedro Páramo, dos mexicanos Elena Garro e Juan Rulfo, respectivamente. Junto a isso, nos enveredaremos, sobretudo, nos caminhos já abertos por Maurice Blanchot, ao nos aproximar daquilo que, na experiência narrativa, se presentifica como movimento/metamorfose, obscuridade, risco e ultrapassagem. E, sobretudo, com suas contribuições acerca do trabalho da morte no mundo e de um morrer que se entrelaça com a vida e não cessa de acontecer. Nos aliaremos também ao que Walter Benjamin nos sinaliza sobre um processo de rememoração que se dá no entrelace ativo entre lembrança e esquecimento, bem como o articular-se ao passado pelos seus restos, suas ruínas, arruinando, assim, uma pretensa linearidade da história, e abrindo chances a um “tempo do agora”. Nos moveremos, pois, enredados nas seguintes perguntas: o que nos tem a dizer estas memorias narradas no e do encontro com a morte? O que, entrecortados pelos ecos da experiência literária, podemos ouvir acerca de um trabalho de rememoração que seja ele mesmo solo fértil e movediço, força disruptiva que aponte para um porvir ainda por se fazer, por se arriscar? pt_BR
dc.subject.pt Experiência pt_BR
dc.subject.pt Literatura pt_BR
dc.subject.pt Memória pt_BR
dc.subject.pt Morte pt_BR
dc.subject.pt Narrativa pt_BR


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