Vai luz, som... Silêncio, câmera rodando… Soleil!

Carrera, Julia da Silveira

dc.contributor.advisor	Bulhões-Carvalho, Ana Maria de
dc.contributor.author	Carrera, Julia da Silveira
dc.date.accessioned	2023-05-19T20:26:06Z
dc.date.available	2023-05-19T20:26:06Z
dc.date.issued	2023-02-13
dc.identifier.citation	Carrera, Julia da Silveira. Vai luz, som... Silêncio, câmera rodando… Soleil! - A presença do cinema na obra de Ariane Mnouchkine . 2023. 415 páginas. Tese de Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas) – Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, RJ.	pt_BR
dc.identifier.uri	http://hdl.handle.net/unirio/13659
dc.description.sponsorship	n/a	pt_BR
dc.language.iso	Portuguese	pt_BR
dc.rights	openAccess	pt_BR
dc.title	Vai luz, som... Silêncio, câmera rodando… Soleil!	pt_BR
dc.type	doctoralThesis	pt_BR
dc.contributor.referee	Bulhões-Carvalho, Ana Maria de
dc.contributor.referee	Fernandes, Silvia
dc.contributor.referee	Vanucci, Alessandra
dc.contributor.referee	Soares, Ana Lucia Martins
dc.contributor.referee	Oliveira, Vanessa Teixeira de
dc.contributor.referee	Jacob, Elizabeth
dc.contributor.referee	Kosovski, Ricardo
dc.degree.department	CLA	pt_BR
dc.degree.grantor	Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO	pt_BR
dc.degree.local	Rio de Janeiro	pt_BR
dc.degree.program	Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas	pt_BR
dc.subject.cnpq	Linguística, letras e artes	pt_BR
dc.description.abstracten	The research aims to reflect on Ariane Mnouchkine's know-how from the point of view of cinema, showing that Mnouchkine has a strong artistic signature also as a filmmaker, built from a dream of cinema and how this fact is associated with the history of the Théâtre du Soleil in the 20th and 21st centuries. It starts, therefore, with the hypothesis that the Théâtre du Soleil has a strong link with the cinematographic language. This aspect is verified when analyzing the filmography that was produced in parallel with the theater plays during these almost six decades, but, mainly, when observing the approximations between cinema 0 procedures and the modes of operation instituted in the experience and creations of the troupe. , which build unique poetics and aesthetics. A possible classification is proposed for the 21 films about the Théâtre du Soleil listed for this study, in light of the concepts that guide studies on the expanded scene in recente decades. Three of the troupe's works, Molière (1978), Les Naufragés du Fol Espoir (2013) and L'Île D'Or (2021), point to processes that hybridize the live and filmed scene with greater verticality. In order to analyze these creations, a reflection is made in dialogue with the creation processes of filmmakers responsible for decisive inventions in the cinematographic language: the Lumière Brothers, George Méliès and Sergei Eisenstein. It is considered that Ariane Mnouchkine unites artistic mastery with an attentive listening to the world, both translated into an exemplary trajectory in the theater of the 20th and 21st centuries, in connection with audiences from different countries and diferente generations. If the troupe's first decades showed a theater that was part of the eastern traditions of theater, from the 2000s onwards the Théâtre du Soleil deepens the making of films, which began in 1974. Twenty years after this resumption and in the face of the paradigm changes that involve performing arts during and after the 2020 pandemic, it is evident that investigating a theater that operates with cinema and audiovisual for fifty-eight years, can contribute to the expansion of studies of contemporary performing arts, in Brazil and abroad world.	pt_BR
dc.description.abstractfr	La recherche vise à réfléchir sur le savoir-faire d'Ariane Mnouchkine du point de vue du cinéma, en montrant que Mnouchkine a une signature artistique forte également en tant que cinéaste, construite à partir d'un rêve de cinéma et comment ce fait se rattache à l'histoire du Théâtre du Soleil aux 20e et 21e siècles. Elle part donc de l'hypothèse que le Théâtre du Soleil a un lien fort avec le langage cinématographique. Cet aspect se vérifie en analysant la filmographie qui s'est produite parallèlement aux spectacles durant ces presque six décennies, mais surtout en observant les rapprochements entre les procédures propres au cinéma et les modes de fonctionnement institués dans l'expérience et les créations de la troupe. Ils composent une poétique et une esthétique singulières. Une éventuelle classification est proposée pour les 21 films sur le Théâtre du Soleil répertoriés pour cette étude, à la lumière des concepts qui guident les études sur la scène élargie au cours des dernières décennies. Trois des œuvres de la troupe, Molière (1978), Les Naufragés du Fol Espoir (2013) et L'Île d'Or (2021), pointent vers des procédés qui hybrident la scène vivante et filmée avec une plus grande verticalité. Afin d'analyser ces créations, une réflexion est menée en dialogue avec les processus de création de cinéastes à l'origine d'inventions décisives du langage cinématographique : les frères Lumière, George Méliès et Sergei Eisenstein. On considère qu'Ariane Mnouchkine allie maîtrise artistique et écoute attentive du monde, toutes deux traduites par une trajectoire exemplaire dans le théâtre des XXe et XXIe siècles, en lien avec des publics de différents pays et de différentes générations. Si les premières décennies de la troupe montraient un théâtre qui s'inscrivait dans les traditions orientales du théâtre, à partir des années 2000, le Théâtre du Soleil approfondit la fabrication de films, entamée en 1974. Vingt ans après cette reprise et face aux changements de paradigme qui impliquent les arts de la scène pendant et après la pandémie de 2020, il est évident qu'enquêter sur un théâtre qui flirte avec le cinéma et l'audiovisuel depuis cinquante-huit ans peut contribuer à l'expansion des études sur les arts de la scène contemporains, au Brésil et dans le monde.	pt_BR
dc.degree.country	Brasil	pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber	n/a	pt_BR
dc.description.abstractpt	A pesquisa visa refletir sobre o saber-fazer de Ariane Mnouchkine do ponto de vista do cinema, evidenciando que essa diretora de teatro tem uma forte assinatura artística também como cineasta, construída a partir de um sonho de cinema, sonho que conversa com a história do Théâtre du Soleil nos séculos XX e XXI. Parte-se, portanto, da hipótese de que o Théâtre du Soleil tem um forte vínculo com a linguagem cinematográfica, hipótese que se confirma ao se analisar a filmografia produzida em paralelo aos espetáculos, durante quase seis décadas. Hipótese que se evidencia também ao observar as aproximações entre procedimentos próprios do cinema que constituem poética e estética únicas quando se unem aos modos de operação realizados na vivência e criações da trupe. Por estar no viés cinematográfico o enfoque principal da tese, é proposta uma classificação dos 21 filmes elencados para este estudo, produzidos sobre ou mais diretamente pelo Théâtre du Soleil, baseados e fundamentados à luz dos conceitos sobre a cena teatral expandida, nas últimas décadas. Maior destaque para três obras da trupe, Molière (1978), Os Náufragos do Louca Esperança (2013) e L'Île D'Or (2021), que expõem processos que hibridizam a cena presencial e a cena filmada em maior verticalidade. Para analisar essas criações, fez-se uma reflexão sobre os processos de criação de cineastas responsáveis por invenções determinantes na linguagem cinematográfica, a saber os irmãos Lumière, George Méliès e Sergei Eisenstein. A tese buscou mostrar a relevância da atuação do Soleil em conexão com públicos de países vários e diferentes gerações. Se as primeiras décadas da trupe evidenciaram um teatro que se inseria nas tradições orientais, a partir dos anos 2000 o Théâtre du Soleil aprofunda a realização de filmes, iniciada em 1974. Passados vinte anos desta retomada, e diante das alterações de paradigma que envolvem as artes da cena durante e após a pandemia de 2020, evidencia-se que a investigação sobre um teatro que opera com o cinema e o audiovisual há cinquenta e oito anos sem dúvida irá contribuir para o alargamento dos estudos das artes da cena contemporânea, no Brasil e no mundo.	pt_BR
dc.subject.pt	teatro	pt_BR