dc.contributor.advisor |
Farias, Francisco Ramos de |
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dc.contributor.author |
Rocha, Marcela de Souza |
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dc.date.accessioned |
2023-08-18T19:27:29Z |
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dc.date.available |
2023-08-18T19:27:29Z |
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dc.date.issued |
2023-07-21 |
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dc.identifier.citation |
ROCHA, Marcela de Souza. As sequelas psíquicas da escravatura: o mito negro e o gozo do Supereu. 2023. 123 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13836 |
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dc.description |
n/a |
pt_BR |
dc.description.sponsorship |
CAPES |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
As sequelas psíquicas da escravatura: o mito negro e o gozo do Supereu |
pt_BR |
dc.title.alternative |
The Psychic Aftereffects of Slavery: The Black Myth and the Jouissance of the Superego |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Sirelli, Nilda Martins |
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dc.contributor.referee |
Farias, Francisco Ramos de |
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dc.contributor.referee |
Sirelli, Nilda Martins |
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dc.contributor.referee |
Gondar, Josaida de Oliveira |
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dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.en |
White Self ideal |
pt_BR |
dc.subject.en |
Manipulated memories |
pt_BR |
dc.subject.en |
Black myth |
pt_BR |
dc.subject.en |
Sequels of slavery |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
The present study starts from the assumption of the psychic sequels of slavery to explain its generational transmission, which happens via the Other's discourse and comes to us through the parental couple. Our individual memories, the result of social memory, are composed of narratives steeped in the black myth, at the core of which are the remnants of slavery. In the subject's psychic life, the negation of the black trait can occur due to his interpretation of what is admirable in our culture: the whiteness. The memories manipulated for the maintenance of the privileges of whiteness corroborate the denial of the trait, since the person is alienated by the Other's discourse. The black trait can be perceived as unpleasant and projected as hostile into the culture, while the idealized whiteness, taken as an object of love, causes the hostility to be directed, also, to the very subject that holds the black trait. This is a fertile ground for superegoic acting and its unbridled enjoyment, manifesting itself in acts, words, or support for the destruction of blackness. It is through the alienation of the black myth that the psychic sequels of slavery cross generations. Concomitantly with the alienation process, we find separation, which can be interpreted as a desire to be something other than the signifiers contained in the black myth. From this perspective, we bet on the inventive paths of the unconscious and on the ethical-political duty of social memory to resurrect the narratives that were once silenced, what we call counter-memory, pointing out that, to the extent that such narratives reappear, the separation between the ideal of the white self and the black myth becomes possible. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
O presente estudo parte do pressuposto das sequelas psíquicas da escravatura para explicar sua transmissão geracional, que acontece via discurso do Outro e nos chega através do casal parental. Nossas memórias individuais, fruto da memória social, são compostas por narrativas impregnadas do mito negro, em cujo núcleo encontram-se os resquícios da escravatura. Na vida psíquica do sujeito pode ocorrer a negação do traço negro, devido à interpretação que ele faz do que é admirável na nossa cultura: o branco. As memórias manipuladas para a manutenção dos privilégios da branquitude corroboram a negação do traço, uma vez que a pessoa se aliena pelo discurso do Outro. O traço negro pode ser percebido como desagradável e projetado como hostil na cultura, enquanto o branco idealizado e tomado como objeto de amor, faz com que a hostilidade seja direcionada, também, para o próprio sujeito detentor do traço negro. Esse é um
terreno fértil para a atuação superegoica e seu gozo desmedido, manifestando-se em atos, palavras ou apoio à destruição da negritude. É através da alienação do mito negro que as sequelas psíquicas da escravatura atravessam gerações. Concomitante ao processo de alienação, encontramos a separação, que pode ser interpretada como um desejo de ser outra coisa para além dos significantes contidos no mito negro. Nesta perspectiva, apostamos nas vias inventivas do inconsciente e no dever ético-político da memória social para fazer ressurgir as narrativas que outrora foram silenciadas, o que chamamos de contramemória, ressaltando que, na medida em que tais narrativas reaparecem, a separação entre o ideal do Eu branco e o mito negro torna-se possível. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Ideal do Eu branco |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memórias manipuladas |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Mito negro |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Sequelas da escravatura |
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