Juventude como Posição Interseccional: escola e trabalho no caso Brasil da pesquisa ibero-americana com jovens

Prata, Juliana de Moraes

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dc.contributor.advisor	Peregrino, Mônica
dc.contributor.author	Prata, Juliana de Moraes
dc.date.accessioned	2024-01-02T18:13:04Z
dc.date.available	2024-01-02T18:13:04Z
dc.date.issued	2023-08-07
dc.identifier.citation	PRATA, Juliana de Moraes. Juventude como Posição Interseccional: escola e trabalho no caso Brasil da pesquisa ibero-americana com jovens. 2023. 251f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.	pt_BR
dc.identifier.uri	http://hdl.handle.net/unirio/13958
dc.description.sponsorship	n/a	pt_BR
dc.language.iso	Portuguese	pt_BR
dc.rights	openAccess	pt_BR
dc.title	Juventude como Posição Interseccional: escola e trabalho no caso Brasil da pesquisa ibero-americana com jovens	pt_BR
dc.title.alternative	Youth as an Intersecting Position: education and labor in the brazilian case of ibero-american research with youth	pt_BR
dc.type	doctoralThesis	pt_BR
dc.contributor.referee	Ribeiro, Mônica
dc.contributor.referee	Ribeiro, Eliane
dc.contributor.referee	Novaes, Regina
dc.contributor.referee	Almeida, Elmir de
dc.contributor.referee	Moraes, Lidiana de
dc.contributor.referee	Tomizaki, Kimi
dc.degree.department	CCHS	pt_BR
dc.degree.grantor	Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO	pt_BR
dc.degree.local	Rio de Janeiro, RJ	pt_BR
dc.degree.program	Programa de Pós-Graduação em Educação	pt_BR
dc.subject.cnpq	Área: MULTIDISCIPLINAR. Subárea: INTERDISCIPLINAR. Sub Subárea: SOCIAIS E HUMANIDADES	pt_BR
dc.subject.en	youth	pt_BR
dc.subject.en	social position	pt_BR
dc.subject.en	School-to-Work transition	pt_BR
dc.subject.en	survey	pt_BR
dc.subject.en	social inequalities	pt_BR
dc.description.abstracten	This study discusses the application of Youth as an Intersectional Position (YIP) framework in the Brazilian context in the research project "Youth in Ibero-America in the School to Work Transition”. The research question is: How does taking youth asan intersectional position help us establish and understand the relationships between the fields of education and work, based on Ibero-American research with young people in the case of Brazil? Here, we understand the young population, aged 15 to 29, as a social category of analysis, encompassing individuals from different social classes,races, and gender performances. Therefore, youth can be seen as an observation point for the relationships between school and work for different groups. Through an experimental research exercise, the intention is to contribute to the analysis of social positions in the social space, constructing a study on social reproduction in the Brazilian case. Given that this is a quantitative research with qualitative aspects, we will work with the Bourdieusian methodology of Multiple Correspondence Analysis (MCA) and intersectional studies of race, class, and gender relations in building evidence regarding school and work in Brazil. The results demonstrate that by applying the Youth as an Intersectional Position (YIP) framework, we have constructed 72 sets referred to as epistemic individuals, as in Bourdieu, and we have worked with 14 of these sets to examine the effects of age, class, race, and gender on variations in occupation and engagement. These variations occur only among women and reveal issues that contribute to understanding and promoting localized public policies dedicated to youth. The findings indicate that young women who neither studied nor worked are the poorest, black, between 21 and 24 years old, while those who combined study and work are the wealthiest, white, within the same age group. Such results reflect a phenomenon of evidence mirroring between two groups positioned oppositely in the social space. However, the generalization of the Brazilian case is limited only to Latin American countries due to the context of social inequalities. One of the main contributions proposed here is the operationalization of age as an organizer of other social relations considering that a study on youth in Ibero-American countries projects the future horizon of a nation broadly.	pt_BR
dc.degree.country	Brasil	pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber	n/a	pt_BR
dc.description.abstractpt	Este trabalho discute a aplicação da ferramenta juventude como posição interseccional (JPI), no caso Brasil da pesquisa Juventudes na Ibero-américa nos eixos escola e trabalho. A pergunta de pesquisa é: de que formas tomar a juventude como posição interseccional nos ajuda a estabelecer e compreender relações entre os campos da educação e do trabalho, a partir da pesquisa ibero-americana com jovens no caso Brasil? Entendemos aqui que o segmento populacional juventude, marcado pela faixa de 15 a 29 anos, é uma categoria social de análise, pois trata de sujeitos que estão dispostos em diferentes classes sociais, raças e gênero. Por isso, pode-se pensar que a juventude é um mirante de observação das relações de escola e trabalho para diferentes grupos. Através do exercício experimental, intenciona-se contribuir com a análise das posições sociais no espaço social, construindo um estudo sobre a reprodução social no caso brasileiro, a partir da pesquisa conduzida pela Fundação Santa Maria. Por se tratar de uma pesquisa quantitativa com aspectos qualitativos, trabalharemos com a metodologia da abordagem bourdieusiana de Análise de Correspondência Múltipla (ACM) e dos estudos interseccionais de relações de raça, classe e sexo na construção das evidências acerca de escola e trabalho no caso Brasil. Os resultados demonstram que na aplicação da ferramenta juventude como posição interseccional (JPI), construímos 72 conjuntos que chamamos de indivíduos epistêmicos, como em Bourdieu, e trabalhamos com 14 desses para verificar efeito idade, classe, raça e sexo nas variações de ocupação e engajamento. Vimos que as variações ocorrem apenas entre mulheres e revelam questões ajudam no entendimento e promoção de políticas públicas localizadas para a juventude, sendo as jovens que não estudavam e trabalhavam, as mais pobres, pretas e entre 21 e 24 anos e as que combinavam estudo e trabalho, as mais ricas, brancas de mesma faixa de idade, mostrando um fenômeno de espelhamento entre dois grupos em disposição oposta no espaço social. Contudo, vimos que esse espelho era o espectro de um mesmo fenômeno: estudar e trabalhar tem efeitos diferentes para mais ricas e mais pobres. Buscando uma generalização do caso, verificamos uma limitação apenas aos países latino-americanos pelo contexto de desigualdades sociais. Uma das contribuições propostas é a operação da faixa de idade como ordenador de outras relações sociais, pois um estudo sobre a juventude de países ibero-americanos é, em sentido amplo, uma projeção do horizonte de futuro de uma nação.	pt_BR
dc.subject.pt	juventude	pt_BR
dc.subject.pt	posição social	pt_BR
dc.subject.pt	transição Escola-Trabalho	pt_BR
dc.subject.pt	survey	pt_BR
dc.subject.pt	desigualdades sociais	pt_BR