dc.contributor.advisor |
Mello, Carlos Eduardo Brandão |
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dc.contributor.author |
Soares, Roberta Celles Cordeiro |
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dc.date.accessioned |
2024-08-01T19:56:54Z |
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dc.date.available |
2024-08-01T19:56:54Z |
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dc.date.issued |
2023-04-25 |
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dc.identifier.citation |
SOARES, Roberta Celles Cordeiro. Prevalência de esteatose hepática e fatores associados nos pacientes cronicamente infectados pelo vírus da hepatite C (HCV) antes e após tratamento com agentes antivirais de ação direta. 2023. 137 f. Dissertação (Mestrado em Infecção HIV/AIDS e Hepatites Virais) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/14069 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Prevalência de esteatose hepática e fatores associados nos pacientes cronicamente infectados pelo vírus da hepatite C (HCV) antes e após tratamento com agentes antivirais de ação direta. |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Prevalence of hepatic steatosis and associated factors in patients chronically infected with the hepatitis C virus (HCV) before and after treatment with direct-acting antiviral agents. |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Mello, Carlos Eduardo Brandão |
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dc.contributor.referee |
Araújo Neto, João Marcello de |
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dc.contributor.referee |
Maciel, Alessandra Mendonça de Almeida |
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dc.contributor.referee |
Flores, Priscila Pollo |
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dc.contributor.referee |
Fakoury, Max Kopti |
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dc.degree.department |
CCBS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Profissional |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Infecção HIV/AIDS e Hepatites Virais |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CIÊNCIAS DA SAÚDE |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MEDICINA |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
pt_BR |
dc.subject.en |
Hepatitis C |
pt_BR |
dc.subject.en |
Steatosis |
pt_BR |
dc.subject.en |
Fibrosis |
pt_BR |
dc.subject.en |
Overweight |
pt_BR |
dc.subject.en |
Obesity |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
Aim: To assess the prevalence of hepatic steatosis and metabolic factors associated
with it before and after treatment of chronic hepatitis C with direct-acting antiviral
agents (DAA) and to evaluate, using non-invasive methods, the regression of hepatic
resistance after eradication of hepatitis C virus (HCV). Methods: cohort study that
evaluated adult patients with moderate, mild or absent fibrosis and regularly followed
up at the Gastroenterology and Liver Diseases outpatient clinic at the University
Hospital Gaffrée e Guinle, Federal University of the State of Rio de Janeiro/UNIRIO
before and after treatment with the DAA agents sofosbuvir and ledipasvir for 12
weeks, between 2019 and the end of 2021. Demographic variables, degree of
hepatic fibrosis, presence or absence of hepatic steatosis, clinical, anthropometric
and laboratory analyzes were retrospectively evaluated. Patients who had already
completed treatment and were discharged from follow-up at the outpatient clinic were
also retrospectively evaluated. Prospectively, the patients who were being followedup
were evaluated regarding their sustained virological response (SVR) to the
antiviral treatment, degree of fibrosis and the presence or absence of steatosis after
treatment, in addition to anthropometric, clinical and laboratory evaluations.
Exclusion criteria: liver cirrhosis and advanced fibrosis, patients who had other
possible causes for steatosis (so-called secondary causes) and patients co-infected
with hepatitis B, HIV or other concomitant causes of chronic liver disease. Results:
Baseline evaluation was performed in 105 patients (60.9% women). Median ALT was
39U/L, median liver stiffness was 6.0 kPa, and 39 patients had steatosis (37.1%). In
the initial evaluation, 49.5% had arterial hypertension, 33.7% had blood glucose ≥
100mg/dL and 64.2% had a body mass index (BMI) ≥ 25, and in 22 of them it was
possible to make a retrospective diagnosis of Metabolic Syndrome (MS). MS and
BMI ≥ 25 were more frequent among patients with hepatic steatosis. After treatment,
SVR was documented in 88 patients (83.8%), with loss to follow-up in the remainder,
and there was no treatment failure. Ultrasonography (USG) was performed in 63
patients and hepatic steatosis was present in 25 (39.6%). In 53 liver elastography
was performed and the median after treatment was 4.8kPa. The median ALT was
15U/L and 66.7% had a BMI ≥ 25. MS was present in 28 of the 71 evaluated. In the
evaluation based on USG results before and after treatment, the group that did not
have hepatic steatosis at either time had a lower degree of hepatic rigidity, a lower
median BMI and a lower proportion of MS before and after HCV eradication. At the
other extreme, the group that had steatosis at both assessments had the highest
median BMI before and after treatment and the highest proportion of BMI ≥ 25 at both
time points. In this group, there was a greater number of patients who remained with
ALT above 30U/L and measures of liver stiffness that increased after treatment (4
patients in each situation). The BMI variable was the one that showed statistical
significance in the evaluation of the groups in the 2 moments, and there was a
significant increase of odds ratio for overweight and obese patients to have steatosis
before treatment and for those with obesity to have it after treatment. Conclusion:
The present study showed a strong association between steatosis and
overweight/obesity in patients with chronic HCV infection, both before and after its
eradication. Although a subgroup achieved resolution of hepatic steatosis after
obtaining SVR, antiviral treatment did not provide significant changes in the
metabolic status of patients, and therefore, this study makes room for us to plan
strategies to improve the follow-up of patients after SVR. |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Objetivo: Avaliar a prevalência de esteatose hepática e fatores metabólicos a ela
associados antes e após tratamento da hepatite C crônica com agentes antivirais de
ação direta (DAA) e avaliar, por métodos não invasivos, a regressão da rigidez
hepática após erradicação do vírus da hepatite C (HCV). Métodos: estudo de coorte
que avaliou pacientes adultos com fibrose moderada, leve ou ausente e
regularmente acompanhados no ambulatório de Gastroenterologia e Doenças do
Fígado no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro/UNIRIO antes e após tratamento com o esquema de agentes DAA
sofosbuvir e ledipasvir por 12 semanas, entre 2019 e final de 2021. Foram avaliadas
retrospectivamente variáveis demográficas, grau de fibrose hepática, presença ou
não de esteatose hepática, variáveis clínicas, antropométricas e laboratoriais. Os
pacientes que já tivessem terminado o tratamento e liberados de acompanhamento
no ambulatório também foram avaliados de modo retrospectivo. Prospectivamente,
os pacientes que vinham em acompanhamento foram avaliados quanto a resposta
virológica sustentada (RVS) ao tratamento antiviral, grau de fibrose e presença ou
não de esteatose após o tratamento, além de avaliação antropométrica, clínica e
laboratorial. Critérios de exclusão: cirrose hepática e fibrose avançada, pacientes
que apresentavam outras causas possíveis para esteatose (as chamadas causas
secundárias) e pacientes coinfectados com hepatite B, HIV ou com outras causas
concomitantes de doença hepática crônica. Resultados: Avaliação basal foi feita em
105 pacientes (60,9% mulheres). A mediana de ALT foi de 39U/L, a mediana da
rigidez hepática foi de 6,0 kPa e 39 pacientes apresentavam esteatose (37,1%). Na
avaliação inicial 49,5% tinham hipertensão arterial, 33,7% apresentaram glicemia ≥
100mg/dL e 64,2% tinham índice de massa corporal (IMC) ≥ 25 e em 22 deles foi
possível fazer diagnóstico retrospectivo de Síndrome Metabólica (SM). SM e IMC ≥
25 foram mais frequentes entre pacientes com esteatose hepática. Após o
tratamento, RVS foi documentada em 88 pacientes (83,8%), com perda de
seguimento no restante, e não houve falha ao tratamento. Em 63 pacientes foi
realizada ultrassonografia (USG) e a esteatose hepática esteve presente em 25
(39,6% dos avaliados). Em 53 foi feita elastografia hepática e a mediana pós
tratamento foi de 4,8kPa. A mediana de ALT foi de 15U/L e 66,7% estavam com IMC
≥ 25. SM esteve presente em 28 dos 71 avaliados. Na avaliação baseada em
resultados de USG antes e após o tratamento, o grupo que não teve esteatose
hepática em nenhum dos dois momentos apresentava menor grau de rigidez
hepática, menor mediana de IMC e menor proporção de SM antes e depois da
erradicação do HCV. No outro extremo, o grupo que tinha esteatose em ambas as
avaliações teve a maior mediana de IMC antes e depois do tratamento e a maior
proporção de IMC ≥ 25 nos dois momentos. Nesse grupo houve a maior quantidade
de pacientes que permaneceram com ALT acima de 30U/L e de medidas de rigidez
hepática que aumentaram após o tratamento (4 pacientes em cada situação). A
variável IMC foi a que apresentou significância estatística na avaliação dos grupos
nos 2 momentos, e houve aumento da razão de chance significativa para pacientes
com sobrepeso e obesidade terem esteatose antes do tratamento e para aqueles
com obesidade terem após o tratamento. Conclusão: O presente estudo mostrou a
forte associação entre esteatose e sobrepeso/obesidade em pacientes com infecção
crônica pelo HCV, tanto antes quanto após sua erradicação. Embora um subgrupo
tenha alcançado resolução da esteatose hepática após a obtenção da RVS, o
tratamento antiviral não proporcionou mudanças significativas no status metabólico
dos pacientes e, portanto, esse estudo abre espaço para planejarmos estratégias
para melhorar o acompanhamento dos pacientes após RVS. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Hepatite C |
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dc.subject.pt |
Esteatose |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Fibrose |
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dc.subject.pt |
Sobrepeso |
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dc.subject.pt |
Obesidade |
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