dc.contributor.advisor |
Pinto, Diana de Souza |
|
dc.contributor.author |
Santos, Nathália Baptista Telles |
|
dc.date.accessioned |
2025-10-16T14:05:52Z |
|
dc.date.available |
2025-10-16T14:05:52Z |
|
dc.date.issued |
2025-03-31 |
|
dc.identifier.citation |
SANTOS, Nathália Baptista Telles. Linguagens, memórias e discursos no processo de ordenação das eclosões na histeria: a educação do corpo. 2025. 78f. Dissertação (Mestrado em Memória Social) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/14739 |
|
dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Linguagens, memórias e discursos no processo de ordenação das eclosões na histeria: a educação do corpo |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Pinto, Diana de Souza |
|
dc.contributor.referee |
Farias, Francisco Ramos de |
|
dc.contributor.referee |
Vianna, Glaucia Regina |
|
dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.en |
Hysteria |
pt_BR |
dc.subject.en |
Discursive Memory |
pt_BR |
dc.subject.en |
Complex |
pt_BR |
dc.subject.en |
Language |
pt_BR |
dc.subject.en |
Feminine |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This paper aims to analyze the use of the term “hysterical” through the historical
construction of the discursive memory associated with the term, investigating how this memory contributes to the persistent association of the adjective with the female gender in contemporary times. We hypothesize that hysteria may have its origins in childhood, especially during the experience of the Oedipus Complex, being aware of the disagreements on this assertion among scholars. We will investigate the dynamics related to the child’s passage through the Oedipus Complex, considering the possible setbacks that may lead to the onset of hysterical neurosis, arising from unresolved conflicts during the dissolution of the Complex. Freud described this phase as an involuntary process, subject to obstacles that may generate lasting conflicts. According to him, an inadequate dissolution of the Oedipus Complex may leave traces, and depending on the failure of certain defenses, result in an injunction with evidence of psychic suffering.
However, before Freud’s studies, the word “hysteria” had already been present in
discourses for a long time, with its origins marked in the works of Plato and Hippocrates. With them, hysteria was associated with a female disorder, due to the origin of the word from the Greek “hystera,” meaning uterus. It, the provocateur of a wandering uterus, was discussed by various thinkers, authors, and physicians who contributed to the understanding that hysteria made women behave as if they were mad, like animals, or like actresses, according to the prejudiced view of society.
Thus, we will analyze the relationship between the emergence of hysterical neurosis
and the Oedipus Complex, focusing on the feminine, to explore how everyday discourse
surrounding the term “hysterical” has been shaped over time by studies on neurosis and to
examine its reflections in contemporary society. We emphasize that Freud not only advanced
studies on hysteria but also reinforced the connection between hysteria and femininity, as many of his patients were predominantly women. To illustrate the contemporary use of the term “hysterical” and the persistence of its associatoion with femininity, we analyze two discourses, one in the political sphere and the other in the legal field, demonstrating how this connection remains. The theoretical foundation will be based on studies by authors such as Sigmund Freud, Jorge & Travassos (2021), Etienne Trillat (1991), and Maria Rita Kehl (2008). |
pt_BR |
dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Este trabalho tem como objetivo principal analisar o uso do termo “histérica” através da
construção histórica da memória discursiva associada ao termo, investigando como essa
memória contribui para a persistente associação do adjetivo ao gênero feminino na
contemporaneidade. Partimos da hipótese de que a histeria pode ter origem na infância,
especialmente durante a travessia do Complexo de Édipo, conscientes de que há discordâncias dessa constatação entre estudiosos. Investigaremos a dinâmica concernente à travessia do Complexo de Édipo pela criança, considerando os possíveis percalços que podem levar ao desencadeamento da neurose histérica, decorrente de conflitos não resolvidos na dissolução do Complexo.
Freud descrevia essa fase como um processo involuntário, sujeito a obstáculos que
podem gerar conflitos duradouros. Segundo ele, uma dissolução inadequada do Complexo de Édipo pode deixar vestígios e, a depender do fracasso de determinadas defesas, resultar em uma injunção com a evidência de sofrimento psíquico.
Contudo, antes dos estudos freudianos, a palavra “histeria” já estava há um longo tempo
presente nos discursos, sendo seu nascimento marcado nos estudos de Platão e Hipócrates. Com eles, a histeria foi associada a um transtorno feminino, devido a origem da palavra ser do grego hystera, que significa útero. Ela, a provocadora de um útero errante, passou pela caneta de diversos pensadores, autores e médicos que contribuíram para o entendimento de que a histeria fazia as mulheres se comportarem como loucas, como animais e atrizes, de acordo com a visão preconceituosa da sociedade.
Sendo assim, analisaremos a relação do surgimento da neurose histérica com o
Complexo de Édipo, focando no feminino, para explorar como o discurso cotidiano em torno do termo “histérica” foi moldado ao longo do tempo pelos estudos sobre a neurose, verificando seus reflexos na sociedade atual. Ressaltamos que Freud não somente avançou nos estudos sobre a histeria, mas, ao mesmo tempo, reforçou a conexão entre histeria e feminino, já que muitos de seus pacientes eram majoritariamente mulheres. Para ilustrar o uso contemporâneo do termo “histérica” e a persistência da associação entre histeria e feminino, analisamos dois discursos, um no campo político e outro no jurídico, demonstrando como essa relação ainda se mantém. A fundamentação teórica será baseada em estudos de autores como Sigmund Freud, Jorge & Travassos (2021), Etienne Trillat (1991) e Maria Rita Kehl (2008). |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Histeria |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memória Discursiva |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Complexo |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Linguagem |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Feminino |
pt_BR |